Epílogo

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Três anos depois…

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Três anos depois…

     Os jardins da propriedade Mackenzie haviam passado por mais uma reforma durante as últimas semanas. Além de ampliado ainda mais, o lugar agora contava com uma tenda permanente para as comemorações da família. E cá entre nós, caro leitor, que família grande e festeira era a família Mackenzie. Sempre encontravam o menor motivo para se juntarem numa celebração, mas o maior motivo de todos era o amor que os unia. Quando todos estavam juntos, seja na fazenda Kedard-Mackenzie ou ali, o que imperava era a algazarra agradável que oito adultos animados,  e cinco crianças incomumente travessas eram capazes de produzir. E, no momento, uma delas estava desaparecida.

-- Klaus! -- Missy Mackenzie gritava pelo filho mais novo, procurando-o com os olhos em todos os lados.

-- Onde esse menino se meteu? -- questiona-se Nita, já planejando dar umas bofetadas quando encontrasse o neto mais novo, e depois enchê-lo de beijos cheios de amor de vó, claro.

-- Owen, você não disse que ficaria de olho no seu primo? -- pergunta Lizy ao filho de cabelos ruivos e olhos verdes inocentes. Inocentes até demais.

-- Mamãe, eu estava! Mas aí o Robb me chamou para mostrar o desenho dele e, num piscar de olhos, Klaus desapareceu! -- defende-se.

-- Isso é verdade, mamãe! -- confirma Robb e segue até Lizy carregando a prova -- Aqui, veja, eu desenhei um jardim para Jasmine, como presente de aniversário.

     Annelizy Mackenzie observa a folha, onde estão diversas flores, em todas as cores e tamanhos. Robb Mackenzie era extremamente talentoso para um garoto de sete anos, talento certamente herdado de sua tia Jenny.

-- Ela vai adorar, querido. -- Lizy beija os cachos loiros do filho -- Agora, guarde isso e nos ajude a encontrar seu primo, sim?

     E o mutirão de buscas estava armado, com cada um dos presentes gritando pelo menino. Ao ouvir o nome do filho ser chamado por tantas vozes, rapidamente Ian Mackenzie teve seus instintos paternos ativados e chegou até a comoção.

-- O que aconteceu? -- perguntou apreensivo à esposa.

-- Klaus está se escondendo, querido. De novo. -- ela informa, com um suspiro enfadonho.

     Para uma criança que acabara de completar seu primeiro ano algumas semanas atrás, o pequeno Klaus Mackenzie prometia ser mais espoleta do que os primos gêmeos juntos. Logo, uma risadinha eufórica se fez ouvir, vinda de debaixo da grande mesa de madeira que jazia no canto da tenda. Com uma troca de olhares, Ian e Missy seguem rapidamente até lá, um para cada ponta do móvel e, juntos, levantam a enorne e pesada toalha.

-- Te peguei! -- gritam em uníssono.

     Apanhado, o menino sai correndo gargalhando alto para prolongar a brincadeira. Seus cachos castanho avermelhados balançam com o movimento e o vento, e seus olhos verdes brilham divertidos.

Meu querido Senhor Mackenzie - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora