Capítulo 29

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     Pouco a pouco a consciência foi retornando à mim, ao mesmo tempo que um calor abrasador me invadia

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     Pouco a pouco a consciência foi retornando à mim, ao mesmo tempo que um calor abrasador me invadia. Logo senti um braço ao meu redor e um grande corpo às minhas costas. Ainda sem abrir os olhos um sorriso invadiu meus lábios ao perceber que em algum momento da tarde Ian se juntou à mim para um descanso, e eu fico ali mais alguns momentos, aproveitando a sensação maravilhosa que aquela proximidade proporciona.

-- Bom dia, querida! Ou seria boa noite? -- ele sussurra rouco em meu ouvido, em resposta apenas me aconchego um pouco mais nele, que ri gostosamente -- Devemos começar a nos aprontar logo, Missy.

-- Apenas mais alguns minutos, Ian... -- sussurro.

-- Tudo bem, vou fazer uso de outros meios para te despertar então...

     Grandes mãos começam a deslizar vagarosamente pelo meu corpo e, cumprindo sua promessa cada pequena parte minha desperta ao seu toque, e sem demora qualquer resquício de sono me abandona. Ian chega na barra da camisola e a levanta, então acaricia meu quadril fazendo círculos suaves.

-- Você sabe que vamos nos atrasar, não sabe? -- pergunto enquanto me empino ainda mais em sua direção.

     Ao receber o incentivo, Ian se inclina sobre mim e mordisca o lóbulo de minha orelha, e rapidamente muda sua mão para a parte da frente de meu corpo, acariciando agora os sedosos cabelos de minha feminilidade.

-- Nos atrasaríamos de qualquer maneira, não acha? Mas… se quiser dormir mais eu posso terminar sozinho. -- um dedo me invade e, com um gemido de satisfação ele percebe que já estou pronta -- Mas você não quer mais isso, não é, querida?

     Mais um dedo me invade e os movimentos de vai e vem continuam uma deliciosa tortura.

-- Oh, não... não quero dormir, Ian... -- sussurro e balanço os quadris no ritmo daquelas mãos mágicas.

-- E o que você quer, Missy? -- a outra mão dele passa por baixo de mim, indo diretamente até meu seio e o acariciando.

-- Vo-você… -- seus dedos agora tocam meu ponto de prazer, o que me faz arquear as costas -- Ah, sim… assim…

-- E você me quer para isso, Missy? -- suas carícias em minha intimidade se intensificam enquanto ele aperta meus mamilos rijos -- Me quer apenas para lhe fazer gemer e estremecer de prazer? -- rosna em meu ouvido.

-- Ian… não é justo… oh, céus, não é justo tocar nesse assunto agora! -- novamente ele me penetra com dois dedos.

-- Eu nunca disse que jogaria limpo, meu amor… agora assuma! Assuma o que sente por mim! -- diz em voz grossa, de raiva e desejo.

-- Não! -- recuso, ainda movimentando meu quadril seguindo seu ritmo.

-- Tudo bem, então! -- ele diz e me solta, levantando-se.

Meu querido Senhor Mackenzie - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora