Papai Guk encontra alguns diários

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Oiii como estão??
Ah, eu gostaria de agradecer muuuuito pelo carinho e por todas as palavras que vocês deixam aqui para mim. Saibam que elas me ajudam muito na hora de sentar e escrever, porque eu sei que vai ter alguém ali do outro lado esperando a fic ser atualizada e isso me dá muita força para escrever, porque olha, não é fácil kkkkkk mas é isso, obrigada a todos que comentaram e a todos que leem :3 eu espero MUITO que gostem desse capítulo, porque ele retrata como a relação deles deu um passo importante à frente, depois que decidiram (mesmo que por telefone) sentarem e conversarem como duas pessoas adultas prestes a serem pais.
OBS: Neste capítulo não tem aquele flashback em itálico, porque no decorrer, terão outras lembranças.
Então é isso, sem mais falação e até as notas finais!
Boa leitura.

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O quartinho de guardar coisas estava meio bagunçado. Desde que passou a morar com Taehyung na antiga casa de seus pais, Jeongguk não se dedicou muito à faxina daquele quarto em específico, onde guardavam livros e cadernos velhos, além de algumas ferramentas e brinquedos de quando eram crianças.

Encontrou seu baú de brinquedos especiais no cantinho, se lembrando de quando guardava seus objetos preferidos ali. É claro que os brinquedos da época não residiam mais naquele baú, mas o alfa fez um bom uso do local, guardando sua coleção de carrinhos mais preciosa.

Era uma coleção especial. Demorou um pouco para preenchê-la, mas cada vez que ganhava um carrinho novo, era realmente tratado como um mérito. Foi seu avô que lhe dera. Um carrinho de cada vez sempre que ganhasse o certificado de aluno destaque na escola; e depois de tanto esperar, havia completado toda a coleção.

Puxou o baú para fora do quarto, soprando a poeira que nele estava acumulada. Levou-o até a sala, decidido a dar um lugar mais digno para sua coleção, aproveitando um espaço vago nas prateleiras de uma estante, onde há muito tempo, viviam porta retratos seu e de Taehyung.

Limpou o lugar devidamente, limpou os carrinhos e enfileirou-os, um a um, até deixar os onze. A coleção não estava completa mais. Um dos carrinhos ele vendeu quando foi comprar as alianças que compartilharia com o Kim, e ver aquele buraquinho onde deveria estar o carro azul, o deixou triste.

Não é que se arrependia de tê-lo vendido para comprar a aliança, mas não sentia-se satisfeito por ter aberto mão de algo que foi um presente de seu avô, para investir num objeto que agora já não fazia sentido ser usado.

Sua própria aliança ainda estava em seu dedo, mas Taehyung não usava mais a dele. Era triste saber que havia pisado tanto na bola com o ômega, mas seu coração não se aquietava por tê-lo perdido. Se recusava a acreditar que tudo aquilo estava acontecendo e não parava de pensar na cena de outro alfa segurando sua mão e lhe acariciando o rosto.

Era perturbador demais. Era complexo imaginar que seu ômega poderia amar outro e que talvez seu próprio bebê aceitasse mais a presença de outro alfa, do que a sua. Mas ele não ficaria imaginando coisas. Confiaria em Taehyung, uma vez que ele garantiu que não estava saindo com ninguém, e se apoiaria nisso, junto com o amor que ainda sentia pelo ex namorado.

Levou o baú de volta para o quartinho e passou a organizar uns cadernos que estavam prestes a cair da pilha mal colocada. A poeira era demais, e ele sabia que sua rinite atacaria mais tarde, mas precisava dar uma organizada ali, para evitar que a bagunça só aumentasse a ponto de ficar quase impossível de arrumar.

Alguns dos cadernos eram de Taehyung, da época que ele fazia faculdade. Os desenhos eram lindos e Jeongguk se pegou sorrindo, ao analisar cada um deles. Era divertido quando ele ia para a casa do ômega, e mesmo cheio de trabalho, o Kim o recebia e ficava desenhando roupas, enquanto inventava histórias para seus personagens. Era uma época boa, e o convívio que tinha com o ex era perfeito. Eles se amavam e sempre faziam questão de deixar isso claro. Faziam tudo juntos, e naquela época, a presença um do outro era o suficiente para que enfrentassem qualquer coisa.

Bebê a Bordo (jjk + kth)Onde histórias criam vida. Descubra agora