Olhos da Alma (Romance Gay)

Capítulo 27:

         O medo é uma coisa tão difícil de explicar, não saber nos desespera. Ainda chorando estava olhando para aquele olhos azuis vermelhos e novamente salvou meu filho.

- Muito abrigado Noah. - Abraço ele é ele me aperta de um jeito que é notável seu medo e respeito também. - Mais uma vez você salvou ele.

- Ele vai ficar bem tia? - ele me olhou e vi suas lagrimas, atrás dele Sebastian filho de Letícia estava com uma expressão horrível de tanto chorar, assim como todos na sala. - Ele não pode me deixar. - ele olhou para mim e depois para o menino dos olhos verdes. - Nos deixar.

- Ele vai ficar bem. - Falei. - é um garoto forte. - Olho para Kamila e Sebastian. - Venham aqui todos. - Kamila veio me abraçar mas Sebatian apenas chorava de longe.

- Esperem um pouco. - Caminhei na sua direção deixando os dois. - Tudo bem? - ele me olhou mas ficou calado. - Eu posso imaginar o que posso ter acontecido entre você e o Rafa, ele me contou algumas coisas mas... - ele me olhou agora segurando as lágrimas, de cabeça baixa ele volta a chorar.

- Já perdi ele uma vez. - Ele diz com uma raiva. - E foi minha culpa também.

- O que aconteceu. - Ele me olhou. - Você tem haver com isso? E como assim "Já perdeu ele"?

- Eu amo seu filho, mas ele ficou confuso sobre o que sente e acabou nisso.

      Ele me explicou tudo que aconteceu,  Kamila e Noah se aproximaram contando para mim e Bruno o que ocorreu.

      P.O.V  RAFAEL COSTA.

    Abri meu olhos lentamente notando umas coisas diferente a minha volta, olhei para baixo e vi uma mulher linda dormindo na cadeira, olha na minha volta e percebo estar em uma maca de hospital. Tentei me mexer mas parecia tão estranho.

- Com licença. - Falei o que acabou acordam a mulher, assim que ela me viu ficou cheia de alegria.

- Você acordou!!! Rafael você está bem... Estava tão preocupada, todos vão ficar feliz em saber disso... vou avisar o Bruno...

- Ei... - Ele me olha. - Não sei o motivo  da alegria mas quero sair daqui, quem é Rafael e Bruno? Melhor... quem é você?

- Você está brincando né? - ela me olhou séria. - Sou eu Leandra sua mãe.

- Claro que não. - Falei. - ela é minha mãe. - mostrei a médica que entrou no quarto.

- Rafael eu sou sua mãe. - A mulher insiste nisso. - Essa é a Susana, lembra? Minha amiga.

- Lembra sim, Susana Abril... Não é? - ela confirmou. - Exatamente minha mãe. - ele parecia decepcionada e confusa. - E se não se importa para de me chamar de Rafael... meu nome é Pedro.

- Não!!!....

- Leandra acalme-se ele deve estar confuso ou delirando minha mãe diz, logo ele vai se lembrar de tudo.

- Mas cadê a Mila? - Ela me olha assustada.

- Como?!?!

- Minha irmã. - Falei. - para de graça mãe e vomos para casa.

      Ela se recompôs e chamou a doida que dizia ser minha mãe para fora. Minha cabeça ainda estava doendo um pouco, mas tirando isso acho que estava tudo bem, mas qual será a arte que eu aprontei para acabar no hospital? Meu pai vai me dar um bronca de novo.

         Mais tarde minha mãe veio ao quarto me liberar para sair, mas ela não disse uma palavra o que acho bem estranho. Vejo Mila sentada no banco da sala de espera junto com...

- Sebatian!!! - Olho ao seu lado. - Noah!!! O que estão fazendo aqui?

- Rafa...

- Até você vai me chamar por esse nome Mila? - olho sério para ela. - O que esse traíra estão fazendo aqui?

- Ele são seus amigos. - A doida que disse ser minha mãe disse.

- Amigos? Esse aí apenas trouxe seu amante para humilhar. - lembrei do beijo deles na casa de festa. - agora eu lembro de tudo, peguei seu carro e fugi para longe mas aí... o carro bateu. - Falei. - Quer que eu pague o conserto do seu brinquedo?

      O problema é que era e não era o meu Sebatian, ele estava diferente... mas velho, não me lembro dele ter ficado assim mais homem. Nem o idiota do Noah que ficou bem gato.

- Crianças ele acordou confuso. - minha mãe diz. - ele por algum motivo acha que é meu filho o Pedro, você contou nossa história para ele filha?

- Se eu te contar a senhora não acredita.

- Então pode nos explicar. - A morena diz.  - Pois esse aí é meu filho.

- Da para a senhora parar de agir como deu eu não fosse seu filho mãe. - Falei irritado. - Sei que errei mas não é para tanto, muito menos a senhora que sempre me ajudou.

- Vomos explicar tudo para vocês hoje em um jantar lá em casa. - Mila diz. - e é necessário a presença de todos, da nossa família, a família Azevedo e a Costa.

- Vocês são tão estranhos. - Falei.

- Rafa. - assim que Sebastian segurou no meu braço seu toque me fez arrepiar, ele me abraçando e beijado no meu quarto, na sua casa... o dia que transamos. - Que estranho. - ele me olhou.

        Me afastei e Minha cabeça voltou a ficar confusa, puxei Mila e fomos para casa. Fui para meu quarto e pulei na cama, abri meu closet e estava tudo ali, puxei o criado e levantei a cerâmica.

- Cadê meu diário? - Olhei que estava faltando tudo. - Cadê minhas coisas.

       Tudo tão diferente.... mas velhos. Fui ao banheiro e me assusto com o que vi... esse não sou eu... o que me fizeram? Heterocromia que está... está mudando?

    P.O.V KAMILA ABRIL.

     Já estavam todos aqui em baixo, as famílias estavam apreensivas  principalmente a mãe de Rafa que não sabe o que está acontecendo, a o Marcelo e Letícia que nem sabe o que estão acontecendo, pela primeira vez a família Bérgman acompanhou o filho para algo.

       Rafa entrou no quarto do meu irmão e não saiu de lá até agora.

- Vou chamar ele. - Falei.

- Melhor não. - minha mãe disse. - ele estiver confuso não vai ser bom ele saber de tudo de uma vez. - ela me olhou. - é melhor você nos explicar a urgência dessa reunião e o caso do Rafael.

- Ok, o negócio é que... - não demorou muitooooo tempo, mas consegui colocar tudo que sabia na mesa para eles, não vou falar aqui por que vocês acompanharam a história é sabem, eu só não sei por que ele acordou pensando ser meu irmão.

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