Olhos da Alma (Romance Gay)

Capítulo 25:

      O rosto de Kamila ao mesmo tempo que não queria acreditar estava desconfiada de uma possível verdade.

- Eu queria contar tudo para o Sebastian das traição de Pedro, na noite de seu aniversário antes de morrer ele estava participando de uma orgia com uns amiguinhos, sabia? - Sebastian estava surpreso.

- Mas ele me amava. - Sebastian parecia triste. - ele disse que me esperaria...

- Você era um recém idiota apaixonado. - Noah fala.

- Vocês eram amigos. - Falei e Mila ficou com uma interrogação na cabeça. - Por que você não defendeu sei amigo? - Olhei sério para Noah.

- Por que o meu primeiro amor que tanto falei para você que me machucou foi ele!!! - Noah se exaltou olhando para Sebastian. - estávamos namorando quando ele conheceu o maldito Pedro Abril.

- Mas eu queria ser seu amigo, ainda. - Sebastian diz. - você que recusou.

- Eu amava você. - Noah diz. - Você me trocou por uma cara que conhecia a alguns dias... enquanto eu te conhecia a anos.

- Não mandamos no coração.  - Sebastian grita.

- Sei disso. - Noah senta e olha para o lado.

- Tá, então esse ódio todo entre vocês dois foi por causa do meu irmão? - Mila diz. - Vocês já foram amigos, namorados e agora inimigos?

- Eu não sei m aos o que dizer diante de tudo isso, parece tão estranho. - Falei olhando para os dois e lembrar que transei com os dois é tão estranho.

- Pedro tinha reservado está casa para nós dois... - Sebastian engole seco. - Pula essa parte.

- Eu tinha descoberto e ainda seco pelo traição cheguei um pouco depois de Sebastian. - Noah fala. - Ele achou que era o Pedro a beijar ele pois estava vendado como o bilhetinho estava escrito.

- Só percebi que não era por que ouço a voz de raiva de Pedro na porta. - Sebastian diz.

- Eu não sabia que terminaria daquele jeito. - Noah estava chorando. - Pedro saiu correndo como louco e pegou o carro de Sebastian.

- E foi quando a última coisa que vi foi meu amor chorando por minha causa... - Sebastian estava com os olhos vermelhos. - Não tive chance de dizer a verdade.

- Não consigo acreditar nisso. - Mila diz. - Mas não sinto uma gota de mentira na voz e expressão de vocês.

- Pois é tudo verdade. - Sebastian comenta. - quando descobri o que aconteceu nunca mais fui o mesmo, a culpa está minha amiga, não quis me aproximar de mais ninguém além do meu melhor amigo Armando. - lembro que Armando me repreendeu no banheiro pois disse que eu não podia julgar Sebatian sem o conhecer e saber a verdade. - Ele sabia de tudo, não aguentei guardar e contei para ele.

- Eu tentei esquecer com a ajuda de todos e todas que pegava. - Noah diz. - No fundo eu sei que causei isso, não que ele fosse santo mais a raiva pelo Sebatian ainda era um pouco de amor. - eles se olham. - Mas aí o Rafael apareceu. - ele me olha. - No fundo dos seus olhos vejo um pouco do Pedro.

- Também sinto a mesma coisa. - Sebastian me olha.

- Pera!!! - Mila me olha. - Tem outra coisa que me incomodou em reação ou Rafa, por isso lhe trouxe até aqui.

- O que eu fiz? - falei com medo, sem falar que estou quase tendo um ataque cardíaco aqui, estava começando a suar frio e meu coração parecia querer sair pela boca.

- Lembra o dia que foi na minha casa e pediu para ir ao banheiro?

- Sim.  - Até me lembrei que invadi o quarto de seu falecido irmão.

- Eu não falei onde era e no meio daquele labirinto de corredores você foi sem ao menos procurar, saia onde era.

- Estava apertado. - Falei.

- Mas o quarto do meu irmão...

- Entrei por curiosidade...

- E o diário escondido debaixo da cerâmica solta?

- Sorte. - os meninos estavam confusos. - Onde você quer chegar? - falei.

- Quer nos contar sua história? - ele parecia bem interessada.

- Tá. - eles estavam contando tudo e até o Sebastian tinha falado sobre sua correntinha.  -  eu nasci com insuficiência cardíaca. - eles me olharam sérios. - Com o passar do tempo e com meu crescimento foi agravando o quadro. A um ano atrás eu estava com alguns amigos e decidimos brincar com jogos esportivos. - Noah, Mila e Sebastian estavam prestando atenção de mais. - No jogo de vôlei acabei passando mal e desmaiei batendo a cabeça no chão.

- Se machucou? - Sebastian diz.

- A pancada foi suficiente para que uma característica genética não ativa entrasse em funcionalidade, acabei desenvolvendo essa heterocromia parcial no olho esquerdo, o lado que bati a cabeça.

- Te deixou ainda mais lindo. - Noah sorriu.

- Mas se tivesse sido só isso. - me levantei e comecei a tirar minha camisa relevando o que sempre me incomodou.  - Meu coração estava parando de bater ao poucos, ele não tinha força mais para manter sua funcionalidade normal. - Sorri de desespero, aquele dia foi horrível, a dor era insuportável. - para minha sorte havia um doador compatível na cidade ao lado, fui transferido as presas para esse hospital onde lá tive esse transplante de órgão. - Mostrei a cicatriz no meu peito esquerdo, mesmo que não era muito visível mais anda não me acostumei com o coração de outro.

- Eu não tinha visto isso. - Noah diz.

- E por que você teria visto? - Sebastian pergunta.

- Foca na minha história. - mudei de assunto. - Durou tempo mas assim que em recuperei mudei para outras cidades até parar aqui com vocês e essa é minha história. - Falei calmo.

- A um ano atrás você precisou de uma transplante de órgão. - Mila tinha um sorriso no rosto.

- Sim.

- E a um ano Pedro morreu. - Noah diz olhando para Mila. - Que cara é essa.

- Quando eu vi sua cicatriz na minha casa.

- Você viu é? - Noah e Sebastian falaram juntos.

- Fui tomar banho de piscina. - Falei rapidamente.

- Então, não achei ser possível. - ela estava caçando algo na mochila. - Pedro sempre quis ajudar as pessoas e dizia que se morresse seria doador. - ela nem olhava para nós. - Meu país realizaram seu desejo, e como meu pai era médico cirurgião ele acompanhou tudo. - ela tirou uma papel. - com acesso especial ao hospital nesses dias invadi o sistema pó computador do meu pai e descobri isso aí. - ela me entregou o papel.

- Isso é.... - Noah olha para o papel.

- Registro dos transplantes usando os órgão do meu irmão.

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