- Vou deserdar você...- Não vai. - minha mãe ri em deboche. - Aquela empresa e tudo que temos pertence a mim e futuramente aos meus filhos. - ela diz séria. - Você me ajuda a cuidar de tudo mas é minha, eu te amo e tida mais, porém entre meus filhos e você... - ele me abraça junto com Vitor. - mil vezes mais filhos. - Meu pai levanta sem reação. - Eu queria que você fosse mente aberta e deixasse esse machismo de lado, ele é nosso filho e sua orientação sexual não vai mudar quem ele é e sim por que ele se apaixona.
Minja mãe vai até ele e segura sua mão.
- Os tempos são outros, para de viver no passado, isso só gera ódio e confusão. - ela pede a ele. - Nosso filho.
- Nunca pensei que teria que lidar com essa situação. - ele olha para baixo. - Sempre vi em outras famílias mas quando é na sua é muito diferente.
- Pai. - Ele me olha e começo a chorar. - Ainda sou seu filho e você o meu pai. - ele apenas fica me olhando. - te amo tanto mas você nem imagina a dor que sua posição já me causou. - ele fica surpreso. - Eu sentia nojo de mim mesmo, achava que tinha algum defeito mas não. - Vitor me abraça. - Eu sou assim, e queria muito que você não me odiasse por isso.
- É novo para mim. - Seu olhos estavam marejados. - não será fácil entender isso, mas você é meu filho. - ele estava pensando. - vocês são minha família, agora entendo por que você mudou tanto Sebastian... você era tão alegre que com o tempo ficou fechado, tinha noites que ouvia seu choro baixo quando ia para a sala e passava na frente do teu quarto. - ele chorava agora. - Nunca pensei que o motivo das suas lágrimas poderia ser eu.
- Meu amor. - Minha mãe abraça ele.
- No fundo eu sabia disso. - ele me olha. - Mas queria que não fosse, porém já vinha me preparando e perguntando a algumas pessoas que tem filhos gays como é. - ele disse.
- Pai.
- Eu te amo, e não posso ficar com raiva, perdi a cabeça mais não consigo odiar meu filho. - ele veio até mim e me abraçou. - Prometo tentar lidar com isso da melhor forma possível. - Vitor e Mamãe entraram no abraço. - Desculpem por isso.
- Tudo bem. - Falamos juntos. - Como toda família temos nossos desafios e vomos superar juntos.
A noite começou ruim, muito ruim, mas terminou bem e agradeço muito por isso. Agora só falta aquele meu outro desafio, Rafael.
Recebi no meu celular uma mensagem dele me convidando para um encontro manhã, mas teríamos que faltar a aula na parte da tarde.
No dia seguinte à aula pela manhã não passava, aceno para ele e ele retribui. Depois do almoço fui em uma casa de festa geralmente usada a noite por adolescentes que gostam de farriar.
Quando entrei na sala principal vejo Rafael e Noah também.
- Mas o que esta acontecendo aqui?! - Os três falamos juntos.
- Eu chamei vocês. - Olho para a outra porta e vejo Kamila na porta.
- Mila, mas... - Rafael estava confuso.
P.O.V RAFAEL COSTA.
O que a doida da Mila acha que esta fazendo? Isso não vai terminar bem.
- Recebi uma mensagem da Mila para vim aqui.
- E eu uma sua para vir. - Noah e Sebastian falaram juntos.
- Eu quero alguns esclarecimentos dos dois. - Mila apontou eles. - e depois você fala para eles o que sente. - ela riu para mim.
- Falar sobre o que garota? - Sebastian estava nervoso.
- Sei que faz um ano mais foi aqui que meu irmãos veio antes de... - ela pensa. - Vocês sabem né.
- Onde você quer chegar garota? - Noah diz.
- Pelo diário do meu irmão vocês dois eram a pessoa que em mais via. - ele se aproxima. - Por que? - Ela diz.
- Gente, vomos acabar logo com isso. - Falei. - O que aconteceu aqui Sebastian.
- Eu conto, não aguento mais. - Noah diz.
- Você?!!! - Perguntei. - Mas Mila disse que o Sebastian estava com ele.
- E estava. - Sebastian senta em uma cadeira. - Não sei o que te levou a finalmente fazer você querer contar a verdade, mas... fico feliz com isso. - Sebastian sorriu para Noah? Que confuso.
Nos sentamos em uma mesa onde podíamos todos ficar se olhando, Mila de frente comigo, e os meninos ao meu lado.
- Mas Kamila, você precisa saber que seu irmão não era tão santo quanto sua família acha que ele era. - Sebastian sorriu. - Eu o conhecia melhor que ninguém.
- Melhor que eu!!! - Mila se irrita.
- Pode acreditar nele. - Noah fala.
- Pedro era jovem, todos éramos. Mas ele gostava da adrelanina da vida, fazer aqui que as pessoas julgam proibido. - Sebastian estava com o olhar perdido.
- Sem enrolação. - Noah revira os olhos. - o fato é que Pedro foi o segundo namorado dele. - Noah apontou para Sebastian.
- Meu irmão!!! Namorou você? - Mila estava tão assustada quanto eu.
- Ele me conquistou de uma maneira que não consigo explicar. - Vejo Noah ficar pensativo.
- Mas o que isso tem haver com aquele dia? - Mila fala algo.
- Pedro tinha uma espontânea vontade de aproveitar a vida, ele era m aos experiente que eu em... - Ele ficou com vergonha. - Vocês sabem. - Imagino o que era. - No dia do seu aniversário antes de ir para festa ele me deu aquela corrente de com pingente de lua. - Sebastian olhou para mim.
- Falando nisso. - Comecei a procurar ela na minha mochila. - trouxe para você. - Ele pegou e ficou olhando ela.
- Foi seu último presente para mim.
- É por isso que ódio quando tentavam pegar de você? Mesmo quando era para guardar. - Mila diz.
- É minha última lembrança dele.
- Por que nunca contou a ninguém que vocês namoravam? - Perguntei.
- Ele era covarde demais para se assumir publicamente. - Noah disse com convicção.
- E isso sempre manteve uma limitação entre a gente, ele nunca reclamou mas... mesmo assim sentia que ele queria um relacionamento aberto.
- A para. - Noah diz sério. - Sebastian você ainda não tinha transado com ele, acha mesmo que ele do jeito que era estava te esperando? - ele parecia saber de algo.
- Sabe de algo? - perguntei.
- Talvez. - ele disse desinteressado.
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Olhos da Alma (Romance Gay)
RomancePedro Abril é um jovem muito dono de si, acha que é intocável e nada acontecerá a ele. Rafael Cruz é um garoto que sofreu e tem motivos para se manter sozinho. Sebastian Azevedo é um moleque que passou por momentos difíceis e pensa que o mundo lhe o...