Grace - Elijah Mikaelson

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Grace realmente não estava sozinha há semanas. Desde que Elijah estava de volta, na maior parte do tempo ela passara com ele, mesmo à noite, ou com Klaus. A volta de Denver a Mystic Falls trouxe muito espaço para pensar. Ela tentou afastar tudo para se concentrar nas tarefas à frente, mas não pôde deixar de sentir todo esse medo, paranóia e auto-aversão pelas coisas que ela havia feito surgir dentro dela.
Conversar com Elijah teria ajudado. Ele teria dito a ela que tudo ficaria bem, que ele a protegeria e a sua família e, claro, a deixaria sentir como se ela fosse o ser mais precioso do mundo. Mas foi tão complicado. Grace queria ser egoísta. Ela queria dar a volta no carro e ficar longe do drama e do perigo de Mystic Falls.
Elijah poderia cuidar de si mesmo. Os irmãos de Grace não podiam. Klaus e Rebekah precisavam dela. Então, ela pegou uma página do manual do nobre Original e foi altruísta.

Já era de manhã quando ela chegou à cidade. Ela estava precisando desesperadamente dormir, pois não tinha realmente fechado os olhos há dois dias. Felizmente, a falta de sono não podia mais matá-la, mas ainda a fazia se sentir infeliz.
Entrando na mansão Mikaelson, ela ouviu uma conversa entre Klaus e Rebekah. Eles estavam conversando sobre uma festa da escola. Eles não tinham o assassinato de sua mãe para planejar? Ela revirou os olhos quando se aproximou deles.

-Você tem idade para ir a um baile da escola, Nik?

Um sorriso se espalhou no rosto do híbrido quando ele notou sua amiga. Ele ficou feliz em vê-la e ouvi-la, mesmo que soubesse que Grace e seu irmão poderiam ter precisado de mais algum tempo a sós. Mas Klaus também sentiu que algo estranho estava no ar, ele ainda tinha que descobrir que a ameaça estava mais próxima do que ele pensava.
Grace beijou a bochecha de Rebekah e esfregou seu braço levemente quando ela veio ao seu lado. Uma pequena carranca cruzou seu rosto, pois havia um sentimento ruim no estômago revivendo quando ela tocou o loiro Original. Mas ela foi arrancada de seus pensamentos quando Klaus se aproximou dela sorrindo amplamente.

- Considerando que, tecnicamente, você é a mais nova entre nós, Grace, vejo esse fato irrelevante.

Ele passou os braços em volta de seu corpo esbelto para abraçá-la, que Grace imediatamente retribuiu. Sempre que a via, Klaus se perguntava como ele confiava tanto nessa garota. Ela era provavelmente a alma mais pura que ele já tinha visto. Ele sentiu esse desejo de protegê-la, de pedir desculpas pelos horrores que ele a submetera todos os dias de suas vidas imortais. Às vezes, ele ainda não conseguia entender por que ela realmente estava aqui, abraçando-o com seu grande coração, sendo alguém em quem ele podia confiar com sua vida e família.

- Grace, você precisa vir também! Na verdade, por que Elijah não pode voltar para casa também? E Kol? Queríamos ser uma família novamente e agora estamos novamente separados!

Rebekah falou, e Grace ergueu uma sobrancelha. Ela se afastou do abraço que compartilhou com Klaus enquanto segurava seus ombros e se virou. Rebekah tinha razão, mas ainda assim a idéia de inconsciente.

Porque é muito perigoso para todos vocês se reunirem em um local enquanto sua mãe ainda está andando na terra e temos uma estaca de carvalho branco faltando porque aquele cara da cidade , que tentou me matar e literalmente disparou dezenas de balas no peito de Elijah. , tem um alter ego mais assustador .

Grace lançou-lhe um olhar sério, ao qual a loira fez beicinho e cruzou os braços na frente do peito.

- Tanto faz. Mas vocês dois virão hoje à noite.

Ela ordenou e saiu em disparada. Klaus apenas riu.

- Sou só eu ou ela está agindo de forma estranha?

A vampira mais jovem cuidava de Rebekah, seus instintos em alerta estavam no máximo. Nos últimos dias,
ela aprendeu que deveria prestar mais atenção a eles.