- Olha só... - Ele fica ali parado com um sorriso no rosto.
- O que você quer? A Vilde tá lá em cima. - Digo, e amasso minha latinha vazia de cerveja na parede.
- Acha mesmo que te segui até aqui, por que quero falar com a Vilde?.
Sam desce os últimos dois degraus da escada caminhando lentamente até mim colocando suas mãos no bolso de trás da sua calça Jeans preta.
- Eu não sei... Não te entendo - Digo ficando nervosa com ele se aproximando.
- Posso te ajudar a me entender, se quiser.
Quando vejo, ele está apenas há alguns poucos metros de distância. Sam bebe sua cerveja e eu sorrio.
- Não quero entender você. Quero que me deixe em paz, e que foque em quem você está comendo durante todo esse tempo; na Vilde.
- Então esse é o problema? A Vilde? - Ele sorri como se soubesse que era exatamente isso. Talvez saiba. - Podemos resolver isso...
- Tenho cara de ser a dona da porra toda pra resolver alguma coisa?.
Dois passos. É tudo o que Sam dá, antes de apoiar a mão na parede, logo a cima da minha cabeça. Ele aproxima o rosto do meu e eu prendo o fôlego, sentindo meu coração bater rápido.
- Tá na sua cara, que você não suporta me ver com a Vilde. Admite.
- Não quero. - Sussurro com a voz trêmula. - Mas...
- Mas...?
- Se eu fosse admitir, eu diria que você é um babaca, que só sabe usar as pessoas para seus joguinhos idiotas, apenas para quebrar corações de minas tolas como a Vilde.
- Se você não resistisse tanto...
Ele usa a outra mão para tocar meu rosto, alisando minha bochecha suavemente, aquele toque em meu rosto fazia eu ficar toda arrepiada.
Eu estou quase perdendo o controle enquanto tento regular minha respiração, que está ofegante.
- 'Se eu não resistisse tanto' o quê? - Pergunto.
- Seria mais fácil.
- Mais fácil? Eu não sei... O que é difícil aqui é entender o que você quer com a Vilde.
Sam ri irônico e morde o lábio inferior, rolando os olhos para os lados.
- Viu só como você está incomodada? Não gosta de me ver com ela.
- Quer saber, eu não gosto mesmo. - Cruzo os braços depois de lhe dar um tapinha na mão, para que solte meu rosto. - Não gosto de ver você brincando com ela, ela quer aumentar os seios por causa de você.
- Não seria tão mau, ela tem peitos pequenos não dá para fazer espanhola, diferente dos seus que são imensos - Ele abaixa seu olhar para meus peitos mas em segundos volta o seu olhar aos meus olhos.
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Entre Dois Mundos
Ficção Adolescente𝗟𝗜𝗩𝗥𝗢#1 O sonho de todo estudante exemplar é ir para a escola dos sonhos ou conseguir uma bolsa de 90% em uma escola boa e famosa pelos seus prêmios e boa educação, esse foi o caso de Mary Walsh uma jovem de dezessete anos que acaba se mudando...