56- Beijinho, beijão!

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-Gabriela

— O que aconteceu ? — eu pergunto para o Vitor que está com o olho roxo segurando um saco de gelo e está parado na frente do quarto.

— O seu namoradinho descontrolado me bateu só por eu ter dito a ele que ele precisa ser menos esquentadinho com as coisas — ele fala 

— Como assim ? — eu pergunto

— Você conhece o Phelipe agressivo e ignorante, e você também sabe que ele age muito por impulso, e esse acontecimento não foi diferente, ele ficou com raiva e me bateu — ele fala e eu não fico muito surpresa pelo o gesto do João, mas ele não iria fazer isso por coisas tão pequenas — Eu só te dou um conselho Gaby, saia da zona do Phelipe o mais rápido que conseguir, porque qualquer coisa que você fizer que irritar ele, ele vai ser agressivo com você, e eu não estou falando só verbalmente não — ele fala

— Vitor, o João nunca faria isso, com certeza teve algum motivo pra ele ter te batido — eu falo

— Ele só ficou irritado e me bateu, esse é o Phelipe, sabe a história do término dele com a ex dele ? — ele pergunta e eu nem respondo — Eles terminaram porque o Phelipe empurrou ela da escada da escola, e sabe porque ? Porque ele ficou com raiva de um erro que ela cometeu, eles discutiram e ele se irritou e fez isso — ele fala

— Quer saber Vitor ? Dá licença — eu falo passando por ele — Boa noite — eu falo

Eu entro no quarto e encontro as meninas acordadas.

— Boa noite gente — eu falo

— Boa noite amiga — a Giulia responde

— Boa noite — a Amanda fala

Eu nem esperei uma resposta da Jessica.

Eu vejo as costas pelada do João na parte de cima da beliche, ele deve ter ido dormir na raiva.

Eu deixo minhas coisas no chão e me deito na parte de baixo da beliche me cobrindo me preparando pra dormir.

Eu não parei de pensar sobre o que o Vitor falou, não só sobre a agressividade do João mas sobre o que ele fez com aquela menina.

(...)

Eu acordo com uma faladeira dentro do quarto, eu pego meu celular e vejo que agora é nove da manhã.

Eu vejo as meninas conversando enquanto dobram suas cobertas.

— Ae não tem como conversar baixo não ? — ouço a voz do João meio rouca

— Desculpa por te acordar princesinha — a Amanda fala

— Gente vamos! Está um calorzão lá fora — a Giulia abrindo a porta deixando uma luz forte entrar.

Eu me sento na cama e calço meus chinelos.

— Bom dia — eu falo

— Bom dia flor do dia — diz a Amanda 

Eu prendo meu cabelo curto e pego minhas coisas pra ir escovar os dentes.

— Oi — eu ouço a voz rouca do João e olho pra ele que ainda está deitado

— Oi, você está bem ? — eu pergunto

— Porque a pergunta ? — ele pergunta

— Por causa da briga de ontem, eu achei que você tinha se machucado — eu falo

— Eu me machucado ?— ele ri se levantando — É mais fácil eu machucar alguém do que o contrário — ele fala pulando da parte de cima da beliche 

Eu e você (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora