156 - Lágrimas

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- João Pedro

— Bom, segundo a localização, é essa casa — falo

— Casa ? Isso é uma mansão — Luara diz admirando

A casa é tão linda e grande que fica afastada de tudo.

Vou andando em direção a enorme porta, mas antes que eu pudesse tocar no interfone um carinha aparece

— Quem são vocês? — pergunta metendo mala — O que estão fazendo aqui?

O que ele não sabe é que o que eu mais sei é "meter mala"

— Já vou mandar a real, cadê o João Phelipe? — pergunto — E não adianta mentir não, que eu sei que ele está aqui

— Então se enganou parceiro, João está na praia — ele aponta pra uma trilha que leva até lá

— Então nos leva lá — falo

— Não sei nem quem vocês são mané — ele fala

— Eu sou Pedro e essa é a Luara — falo ele se assusta quando falei "Luara" mas continuo — Eu sou irmão do João Phelipe, agora que já sabe, poderia fazer isso por bem? — falo e ele acaba aceitando

Como ele agiu estranho por causa da Luara, ela ficou com medo então fiquei assegurando com que ela se sentisse segura.

Passamos por uma trilha fechada e um pouco difícil de passar, essa trilha nos levou a praia.

— Olha ele lá — o carinha aponta pro João que está um pouco distante, sentado na areia olhando pro mar. — Tô de olho em — ele se posiciona na entrada da trilha

Vou com a Luara caminhando até o João.

— Ei — falo quando chegamos perto

O João olha pra mim e depois volta a olhar pro mar, como assim ele não vai fazer confusão ou algo do tipo ?

Ao me aproximar mais eu noto as inúmeras garrafas de bebidas alcoólicas e pra piorar... Drogas!

— João! — grito — O que significa isso cara ?

Ele olha pra mim e só assim eu noto seus olhos vermelhos e a droga em sua mão.

Ele se levanta

— O que você quer ? — pergunta meio brisado

Eu ainda não querendo acreditar, passo as mãos pelos meus cabelos

— Que merda é essa João ? — pergunto — Você está louco ??

— Quer ? — pergunta

— Para de agir como um otário, você tem idéia do que está fazendo? — pergunto ficando bravo  — Larga isso, e vamos pra casa

— Tô de boa — ele fala nem se movendo

O sangue sobe na cabeça, e num gesto bruto eu dou um tapa na mão dele que faz cair o que ele estava fumando na areia.

Eu e você (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora