107 - Ain minha pression

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- Gabriela

— Eu não quero não te ver como minha, me desculpa, sei que você está chateada comigo, mas por favor, me espera, sei que eu sou muito idiota, sei que te chateei demais e que qualquer um que nos olhasse nessa situação diria pra você terminar comigo, então por favor me desculpa, eu não quero ficar longe de você Gabriela, eu não quero! — o João fala segurando minha mão direita

Eu solto um suspiro.

Eu estou muito mal, na verdade quem não ficaria ?

Quem ama espera.

Eu amo ele, e se ele ainda não descobriu o seu amor por mim, eu devo esperar, porque eu o amo, as pessoas são diferentes, e o João Phelipe é bem diferente de mim, eu não posso obrigar ele a sentir o que eu sinto porque o jeito dele de sentir as coisas é bem diferente do meu, ele demonstra mais do que sente, e eu sinto mais do que demonstro.

— Eu não vou terminar com você — eu falo e ele abre um sorriso de orelha a orelha — Mas eu vou ter que roubar essa sua camiseta pois ela é muito linda e confortável — eu falo olhando pra camiseta dele em meu corpo

— E eu vou ter que roubar um beijo seu — ele se aproxima colocando uma mexa do meu cabelo atrás da orelha. — Que saudade que eu estou de você — ele fala dando vários beijinhos pelo o meu rosto.

Eu dou risada

— Nem é pra tanto — eu falo

— É pra tanto sim! Fiquei muito tempo sem te beijar, minha boca está até seca olha — ele fala mostrando

— Isso é falta de água — eu falo rindo

— Não não, é falta de Gabriela mas a dona Gabriela não parece ter sentido minha falta, tirou férias né— ele fala

— Claro que senti seu bobo, eu só estava brava — eu falo

— Tô ligado — ele fala aproximando seus lábios dos meus, ele me analisa um pouco e sela nossos lábios, eu realmente estava com saudades do seus lábios, e da sua pegada que dá mais fogo ao beijo.

Quando eu vi que o beijo estava esquentando eu me separei dele

— Vamos ficar de boa, sem muito fogo João — eu falo e ele ri

— Não me olha com essa cara de acusadora — ele fala

— Sorry — eu falo

— Vamos tomar café — ele pega a minha mão e sai me puxando pra fora do quarto

— Já está quase na hora do almoço — eu falo

Nós chegamos na cozinha e estava lá tudo preparado na mesa, até suco ele fez.

— Olha só, João Phelipe sabe cozinhar — eu falo

— Valoriza viu, porque tu sabe que eu odeio café, até o cheiro, e eu tive que me sacrificar pra fazer pra você — ele fala

— Não sei como você sobrevive não gostando de café — eu falo me sentando na mesa

— Com Toddy, Nescau, Leite... — ele fala

Eu e você (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora