- Gabriela
Eu acordo ouvindo uns ruídos, me remexo um pouco na cama, mas o barulho não para, eu abro os olhos e quando caio em mim eu reconheço a voz da minha mãe que está um pouco abafada por causa da porta do quarto e a música que o João deixou tocando.
— E eles estão lá dentro fazendo o que ? — minha mãe pergunta
— Não sei, eles estão aí faz um tempo — ouço dona Regina falar
Eu desligo a música.
Eu olho para o braço do João que está em volta da minha cintura, e vejo no relógio dele, já é quase três da tarde.
Ouço baterem na porta.
— Gabriela! Abre essa porta, seja lá o que você esteja fazendo aí dentro. — ouço minha mãe falar
Eu reviro os olhos
— Ei — eu balanço o João pra ele acordar e ele resmunga e vira pro outro lado — Acorda amor já é quase três da tarde — eu falo e ele abre um pouco os olhos
— Gabriela! — minha mãe grita batendo na porta
O João se levanta se sentando na cama sonolento.
Eu caminho até a porta e abro, assim que eu abri ela fez questão de entrar
— Vocês ainda estão assim ? — ela pergunta nos analisando.
Eu estou um pouco descabelada com a cara amassada e o João Phelipe está sem camisa, sentado na cama dele, parado, olhando pro nada.
— Acabamos de acordar, eu não pretendia dormir mas acabei dormindo — eu falo
Minha mãe analisa o quarto do João e depois olha pra ele
— Você precisa sair pra ela se trocar — minha mãe fala
Já começou as chatices da minha mãe.
O João que estava olhando pro nada dirige seus olhos pra minha mãe que o encara, ele se levanta sem falar nada, passa pela a minha mãe olhando pra ela e depois sai do quarto.
— Mãe ? Porque você olhou pra ele daquele jeito ? — eu pergunto
— De que jeito ? Eu só estava esperando ele sair, nada demais — ela fala
— Eu conheço esse olhar mãe — eu falo pegando minha mochila — E para de ficar analisando as coisas dele — eu falo
— Impressão sua querida — ela sorri fraco e depois sai do quarto.
Eu nego com a cabeça e fecho a porta.
- João Phelipe
Como eu fui expulso do meu próprio quarto, eu vou até a cozinha que está com a mesa toda arrumada, dona Regina caprichou na comida.
O Seu Roberto está sentando na mesa conversando com a minha mãe.
— Eae sogrão — eu cumprimento ele
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Eu e você (Concluído)
RomanceGabriela Santos de Oliveira uma garota carioca e birrenta que sempre faz de tudo pra se proteger e ganhar. Ela vai estudar em São Paulo e acaba trombando com um garoto Paulista totalmente igual a ela, e ao mesmo tempo oposto e por causa disso eles a...