7- Conhecendo a "sogrinha"

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- João Phelipe

Logo quando ultrapassamos o portão nós vemos a Gaby colocando alguns sacos de lixo na lixeira.

Minha mãe do jeito que é maria da fofoca atravessa a rua pra ir falar com ela, que coisa!

Eu vou junto com ela mas mantenho a distância

— Oii — minha mãe fala toda simpática e a Gaby e ela se abraçam como se já se conhecessem a anos — Eu sou a Dona Regina, moro aqui na frente

— Olá dona Regina, eu sou a Gabriela — ela se apresenta

— É um prazer, esse é o meu filho João Phelipe, se precisar de alguma ajuda pode conversar com ele — minha mãe fala

Já sei o que ela está tentando fazer.

— Ah... Já nos conhecemos — a Gaby fala

Eu estou evitando o máximo de olhar pra ela, e minha mãe está percebendo isso.

— Ah já ?? E você não ia me apresentar Phelipe ? — minha mãe pergunta

— Eu e ela não somos amigos mãe— eu falo

— Ah mas deve ser um mal entendido essa garota parece ser um amor, como vocês não são amigos ? — minha mãe me pergunta

— Mãe, a senhora ainda não tem que fazer o rango ? Vamos logo — eu falo impaciente

— É verdade — ela ri — Foi um prazer Gaby, qualquer dia aparece lá em casa — ela fala e a Gaby assente sorrindo

— Pode deixar — a Gaby fala

Nós nos distanciamos e fomos descendo a rua

— Qual foi mãe ?? — eu pergunto meio irritado

— Qual foi o que ? — ela pergunta

— Tu sabe muito bem — eu falo

— O que aconteceu pra vocês não serem bons amigos ? — ela pergunta

— Foi um b.o ai, mas nada demais — eu falo

— Mas me diz uma coisa, ela é bonita né ? — ela fala com aquele olhar

— Mãe eu não tou afim de falar disso, e não adianta tu ficar me cutucando que eu nunca vou me dar bem com aquela guria — eu falo

— De uma coisa nós sabemos, mãe sabe de tudo, e se eu coloquei algo na minha cabeça meu filho, vai acontecer — ela fala

Eu nego com a cabeça e olho pra frente, é muito azar em um só dia.

Nós vamos caminhando até o mercado o mais próximo da região fica perto da facul, de quebra tem uns mercadinhos de região no morro mas a maioria das coisas são tudo fora de validade.

Dona Regina foi o caminho todo tagarelando, eu não sei como eram meus pais biológicos mas com certeza eles eram mais quietos pra mim ser assim.

Quando chegamos no supermercado eu pego o carrinho e minha mãe vai indo na frente pegando as coisas, eu sei que isso vai demorar, por que até ela somar qual está mais barato o mercado já fechou.

Eu e você (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora