- João Phelipe
Tava quase pegando no sono mas não consegui por que meu celular não parava de vibrar.
Cadu
Cadu: Vai comigo amanhã né mané ?
Eu: Giulia e Gaby vão também ?
Cadu: Vão, para de encrenca mano, vamos na boa tá ligado ? De boa, sem mexer com ninguém.
Eu: Belê então, amanhã encontro você
Eu desligo a tela e coloco meu celular no criado mudo. Eu fecho os olhos e caio no sono.
(...)
Acordo com meu celular, o relógio da sala, e o celular da minha mãe gritando.
Eu desligo meu celular e saio do meu quarto encontrando a dona Regina desligando o relógio da sala
— Bom dia — eu falo cambaleando um pouco
— Bom dia bebê da mãe — ela fala
Ela adora me dar apelidinhos de criança.
Eu entro sonolento pro meu quarto e tomo um banho bem demorado pra dar uma acordada.
Depois do banho eu me troco colocando minha camiseta preta da overcome, minha calça que fica caindo de tão larga, meu tênis e meu boné rosa que dona Regina ama lavar.
Eu saio do meu quarto sentindo aquele cheiro Horrível de café, se eu reclamar dona Regina me faz engolir a cafeteira.
Eu vou até a cozinha e me jogo na cadeira
— Você gosta de ficar largado desse jeito, é assim que você fica na sala de aula também ? — dona Regina pergunta
— Tenho que ser eu mesmo né — eu falo
— Toma — ela coloca uma caneca com meu café com leite em cima da mesa.
Eu faço meu pão e tomo um bom café colocando o papo em dia com a minha mãe.
Muitas pessoas falam que eu sou o "filhinho da mamãe" só do nosso jeito de se tratar, ela me trata como um bebê e eu não gosto muito disso mas é o jeito dela, nós temos uma relação de amigos e eu gosto disso, minha mãe é minha melhor amiga, é a única pessoa a qual eu abaixo a cabeça e conto exatamente tudo.
E eu não me preocupo muito com o meu passado, não tenho interesse de saber quem são meus pais biológicos, acho que é porque eu não sei como encarar essas coisas ou como reagir, então eu prefiro olhar pra frente pra não virar estátua né ?
Ouço o Cadu buzinar.
— Tou vazando — eu falo dando um beijo na testa da dona Regina
— Tchau meu amor, vai com Deus — ela fala
Eu firmo minha mochila nas costas e saio de casa encontrando o carro do Cadu estacionado na frente da casa dele.
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Eu e você (Concluído)
RomanceGabriela Santos de Oliveira uma garota carioca e birrenta que sempre faz de tudo pra se proteger e ganhar. Ela vai estudar em São Paulo e acaba trombando com um garoto Paulista totalmente igual a ela, e ao mesmo tempo oposto e por causa disso eles a...