Ataque

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O plano dos heróis foi colocado em prática, equipes foram separadas e mandadas para cidades diferentes.

Os moradores foram escoltados um por um para lugares que geralmente eram usados para caso de terremoto e bombardeio. Alguns heróis vigiavam e patrulhavam, o clima parecia sério e tenso.

Próximo do centro da confusão, Kirishima, Tooru, Denki e Shinsou ficaram encarregados de evacuar os arredores. Estavam agindo de noite, para evitar chamar atenção. As ruas foram pouco a pouco sendo esvaziadas, Shinsou o tempo todo ficou ao lado de Kiri, assim como pedido por Bakugou.

Depois de escoltar um boa parte das pessoas, foram em direção ao hospital, era ali em que ficava a base dos vilões. O doutor que fica ao lado de AFO tem uma grande rede de hospitais, lugar perfeito para esconder criminosos e experimentos.

Os arredores do hospital não foram esvaziados para evitar suspeitas, a missão dos quatro era esperar o ataque e ser o mais rápido possível na escolta deles.

Tooru tirou as luvas e foi de casa em casa acordando os moradores e avisando sobre a situação, para que na hora fosse mais fácil ao evitar pessoas confusas. Shinsou se escondeu com Kirishima em um beco, esperando para agirem e Denki foi encarregado de se juntar ao grupo de ataque.

Assim que a hora chegou, Kaminari foi o primeiro a agir. Tocando na maior fonte de energia do hospital, ao invés de sugar, depositou ainda mais energia. Os cabos começaram a borbulhar, as lâmpadas do hospital explodiram, os celular que carregavam também. As maquinas nas tomadas começaram a falhar, o som de explosão e a fumaça de espalharam. O alarme incêndio tocou, os enfermeiros começaram a retirar as pessoas, os heróis que aguardavam do lado agiram.

Midnight usou seu leque e individualidade para colocarem eles para dormir, os heróis que tinham força física ou individualidades de amarrar prenderam todos, o grupo ágil tirou eles do local. Tudo foi limpo de maneira rápida, se estivesse certos, o hospital deveria estar vazio agora, com apenas os nomus.

Antes de entrarem, ouviram o som de risada. Alguém ainda estava lá, e provavelmente já tinha despertado os inimigos. Com um grito alto dos heróis, o ataque se deu início.

Os moradores ao redor ouviram o barulho, Shinsou usou o aparelho de amplificação de voz e avisou, dando instruções calmas para saírem de maneira organizada.

...

Ainda estava noite quando Midoriya acordou, as luzes de emergência acionadas. O local todo parecia temer, o chão parecia prestes a ceder. Assustado, bateu na porta. Geralmente alguém ficava de olho em seus movimentos, a porta sempre trancada para evitar uma fuga.

Ninguém veio abrir a tranca, mesmo depois de socar a porta por uns quinze minutos. Desistindo da ideia, se sentou e esperou. Logo sentiu o corpo caindo e percebeu que usaram a individualidade de portal para joga-lo fora. O local em que estava era iluminado, cheirava a lavanda. O som de algo caindo a distância despertou sua curiosidade. A porta foi aberta e Dabi apareceu mancando.

— Vamos! — Gritou ao ver o garoto confuso.

Antes que pudesse responder ouviu outro som, Toga surgiu no nada com uma expressão irritada. A menina viu Midoriya e correu para agarrar seu braço, chamando com voz manhosa.

— Nós vamos proteger você agora que não tem poder, deixe conosco! — A garota prometeu com voz animada.

— Proteger de que? — Izuku perguntou ao Dabi, ignorando totalmente a menina.

— Heróis. — falou simples — Todos te veem como vilão agora, se pregarem você um soco é o suficiente para te matar.

— Não se preocupe, eu vou cuidar de você. — Toga prometeu novamente.

— Eu tenho mais medo de você do que qualquer outro. — Midoriya puxou seu braço das garras da menina e falou de maneira fria.

— Awn~ — Toga corou — você é tão gentil.

— Vamos logo. — Dabi riu dos dois e saiu, a casa em que estavam era luxuosa e bonita. Eles pareciam estar perto de uma cidade grande, em alguma comunidade de pessoa ricas.

Saindo de lá foram até o centro da cidade, em direção a um hospital. O local estava vazio, ainda estava escuro então tudo parecia abandonado.

Antes de chegarem perto do hospital, Dabi parou. Logo a frente um grupo com uns vinte heróis lutavam com nomus.

— O que faremos? — Toga murmurou baixo — Eles sabem dos esconderijos.

— Alguém nos traiu. — Dabi cerrou os dentes irritado.

— Quem estava monitorando Hawks recentemente? — Toga agarrou Izuku e puxou para frente tirando eles do lugar. Estava escuro, ninguém deveria ver eles.

— Eu acho que... — Antes de Dabi terminar, ouviram o som de um grito.

— É ele! O cara que matou All Might! — Um dos heróis que parou e apontou freneticamente para os três, pelo que parece ele tinha uma individualidade boa para ver a noite — O símbolo do caos, Izuku Midoriya!

— Está na esquerda, tomem cuidado! — Outro gritou também, avisando seus companheiros. Parecia ter ouvido vozes e confirmou com o grito.

— Puta merda. — Dabi xingou e mandou uma explosão de chamas para distrai-los — Toga, tire ele daqui!

Não me deixeOnde histórias criam vida. Descubra agora