Valentine's Day [Larry Stylinson]

Capítulo Três

Eu to WOW. Não tenho nem palavras para descrever como me sinto grata. Palavras não fariam jus ao que estou sentindo. Eu nunca imaginei que as pessoas realmente me dariam uma chance e que, mais do que isso, gostariam do que escrevo. TEVE GENTE COLOCANDO ATÉ EM  LISTA!!
Muito obrigada, sério mesmo.
E me desculpem pelas inúmeras enquetes no twitter, por fazer spam pedindo biscoito para o meu fixado e por postar tanta mensagem copiada.
Nossa, gente, sério mesmo, obrigada. P*ta merd*. 517 leituras. P*ta merd*.
P*TA MERD*, VOCÊS SÃO DEMAIS.
Obrigada as minhas amigas que estão aqui desde o começo. Amo vocês.

E vamos de capítulo.

••••••

Harry Styles encarava a documentação entregue por Alice, sua secretária — uma senhora de 51 anos, incrivelmente doce — e se perguntava que tipo de pessoa ela havia contratado.

Louis W. Tomlinson.

O nome do meio era um mistério, mas Harry chutaria ser William. Louis William Tomlinson. O nome combinava bem com a foto anexada aos papéis — uma foto muito bonita, que deixava os olhos azuis brilhantes do rapaz em destaque. O rosto lhe era vagamente familiar, mas Harry não fazia ideia de onde já o tinha visto.

O homem da foto era lindo, aparentando seus 30 e poucos anos, mas isso não era suficiente para uma contratação. Os papéis estavam cheios de informações confusas e vagas, que não faziam sentido em quase nenhum contexto.

Não falava se ele tinha experiência com cães, não tinha nem mesmo o número de telefone dele. Alice deve ter cometido alguma confusão não hora de lhe repassar as pastas, não tinha explicação.

Quanto mais encarava aquilo, menos sentido fazia.

— "Ocupação anterior: cupido". — Harry leu em voz alta, incrédulo.

Era só o que faltava. Um desses doidos de site de namoro, que fazem combinações absurdas, que resultam em casamentos absurdos por terem uma falsa crença de serem almas gêmeas um do outro e que, pouco depois, terminava em divórcio.

De certo modo, a vida do dois estava interligada, concluiu. Sem a existência desses cupidos, Harry não teria tantos clientes. No entanto, isso continuava não sendo suficiente para ele confiar Babi ao Louis. Na verdade, era o oposto. Qualquer pessoa que engane coitados desesperados, que só querem escapar da solidão, não é digno de muita confiança.

Outra coisa que incomodava Harry era o fato de que as pessoas que se candidatam para esse tipo de emprego costumam ter até 25 anos. Não que ele tivesse preconceito, as pessoas trabalham onde podem para se sustentar, mas... Não sabia, Harry só sabia que algo naquele homem o incomodava profundamente.

E a falta de seriedade ao responder ao formulário? Alice ao menos leu aquilo?

Babi era a única lembrança viva, além dele, que restou de sua mãe. A yorkie¹ era o amor da vida de Anne e sofreu tanto quanto ele, quando ela morreu de um ataque cardíaco poucos meses antes. Talvez mais. A pequena cadela havia sido leal até o último minuto da vida da mãe de Harry, permanecendo ao lado dela até os paramédicos chegarem.

Harry observou Babi, que dormia tranquilamente em cima da cama dele. Não poderia confiar ela a qualquer um, não mesmo.

Olhou para o relógio em seu pulso, checando se ainda encontraria Alice no apartamento e percebeu que sim. Desceu as escadas apressado, pronto para questioná-la. Alice Collins terminava de arrumar suas coisas quando escutou os passos apressados, se preparando para responder antes mesmo que ele perguntasse.

Ela conhecia Styles muito bem, sabia que ele perguntaria sobre Louis.

— Ele é um ótimo rapaz e Babi o adorou. — disse levantando a mão, o interrompendo. Styles paralisou com a boca aberta, mas logo a fechou. — Estou velha, mas não estou senil. Você vai ter que confiar no meu julgamento. — A secretária, a única pessoa capaz de falar com ele naquele tom, apenas se aproximou dele e deu um tapinha em seu ombro. — Vejo você amanhã. Na empresa.