Capítulo Vinte (e três)

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OI, OI!

Como estamos? Estou postando sem estarei revisado pq fiquei muito ansiosa, quem guenta?

Primeiramente: vão votar no capítulo passado (e confiram se votaram nos anteriores). Votos são importantes para essa que vos fala.

Não sei o motivo de ter colocado primeiramente ali, já que não tenho mais nada a falar.

Mentira, tenho sim. OLHA QUEM APARECEU? Eu! Era só isso mesmo, boa vida.

Enfim, boa leitura.

E, não se esqueçam de votar. See ya!

••••••

Louis William Tomlinson

19 de Novembro de 2019.

Não é preciso muito tempo para tomar uma decisão. Em algumas situações, você nem mesmo percebe estar ponderando sobre. Foi assim comigo naquele dia.

Eu pisquei e soube imediatamente: passaria o resto de meus dias ao lado de Harry Styles, o arrogante advogado de olhos verdes. E apenas quando tomei essa decisão é que percebi estar cogitando essa possibilidade, sopesando com todas as coisas que deixaria definitivamente para trás. Ernest havia tido inúmeras concessões, mas ele havia deixado seu posto pelo amor verdadeiro, enquanto eu fui posto em exílio por cometer crimes.

Eu provavelmente não teria uma segunda chance de voltar ao Reino de Erotes ou de ter minhas asas. O exílio era minha segunda chance e ao escolher Harry, eu estaria abrindo mão dela. Abrindo mão de tudo. Não era uma decisão fácil, Erotes é a minha casa. Era a minha casa. Agora que conheço Harry sei que nada daquilo vai ser suficiente para mim.

É uma questão de por ausências na balança.

De uma lado havia minha família, antigos amigos, Erotes e tudo que conheci por muito tempo. E minhas asas. Uma parte tão essencial para mim quanto meus braços e pernas. As vezes mais.

Porém, tenho vivido os últimos anos sem Erotes, sem voar, e não foi a pior vida que conheci. Muito pelo contrário, foi uma vida cheia de significado, de descobertas e de momentos felizes. Havia tanta novidade que as vezes me sentia inebriado, tantas pessoas que me amavam e aprendi a amar. Tinha dor, mas em seguida a felicidade parecia ainda mais doce. Havia Babi. E havia Harry.

Harry. Um arrogante advogado de olhos verdes, dono de uma cadelinha endiabrada, que era muitas vezes rude, beirando a falta de educação. Pelo menos a primeira vista. Quando se conhecia mais a fundo, havia uma camada sensível e quando mais escavava, mais qualidades se encontrava. Harry representa um mundo de livros, sorvetes, programas de qualidade questionável, provocações, conversas longas e profundas, sorrisos e deboche. E amor.

Eu tinha certeza de duas coisas: 1. Uma vida nunca poderia substituir a outra; 2. Eu não queria viver uma eternidade sem Harry.

E tudo isso clareou em minha mente quando Ernest me chamou para conversar, pouco antes de morrer.

— Sabe, Louis, eu acho que gostaria de fazer uma confissão. Acredito que você não vá se opor.

— Não sei, tenho uma agenda bem cheia.

— Sempre insolente. — ele riu de forma fraca. — Eu vou falar, você querendo ou não.

Valentine's Day [Larry Stylinson]Onde histórias criam vida. Descubra agora