Prólogo

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Obrigada meninas por me "forçarem" a escrever. Amo vocês, C e M. E obrigada amiga da M, desculpa atrapalhar tua série.

H, T e T não sei se mostrarei a vocês, mas se eu mostrar, saibam que dedico a vocês também.

••••••

Louis W. Tomlinson

Vídeo 1

"- Dylan, por favor. - Gabrielli chorava desesperadamente. - Você não pode fazer isso comigo.

- Não amo você, Gabe. Eu amo a Anna."

Vídeo 2

" - Anna, o que... - começou o garoto.

- Eu não amo você Dylan."

- Louis, é o 4° triangulo amoroso só nessa semana. Uma semana! Você tem noção do estrago que fez com esses pobres coitados? - gritou meu chefe. Ele desligou a TV gigante que tinha em seu escritório.

- Eles pediram o amor, e eu lhes dei. - falei em minha defesa. Espreguicei-me na poltrona em que estava sentado, recebendo um olhar desaprovador do meu chefe.

- Eu não sei o que fazer com você. Eles pediram o amor e você deu caos. O conselho já está fazendo perguntas. Logo eles tomarão suas asas e sua tão amada imortalidade. - falou em um tom sério.

Ok, aquilo era algo com o que eu devia me preocupar. Eu não posso perder minhas asas. Minhas atitudes são justificáveis.

Ok, não todas. Mas a maioria.

Certo, uma ou duas.

Eu fico entediado e esses jovens são a única diversão que tenho. Posso ser cruel às vezes, mas eles são tão novos, conseguem superar. Eu acredito no amor - duh, ele é meu trabalho -, mas acho que a pessoa precisa merecer. E essas crianças pedem tão desesperadamente para amar, mesmo sem merecer, que eu acabo não resistindo e sempre causo uma pequena confusão.

- Eles não podem tirar minhas asas. Isso é um absurdo. - gritei.

- Então trate de fazer seu trabalho direito. Eu cansei de fazer vista grossa. - ele me lançou um olhar nervoso e suspirou. - Louis, você sabe que não quero isso. Eu sei que você acredita no amor mais que qualquer um aqui. Mas essa brincadeira já passou dos limites. - sentou-se em sua cadeira passando a me observar.

- Eu não posso perdê-las. - deixei o medo me invadir e observei o homem a minha frente.

- Você tem uma opção. - o modo como ele me olhou quase fez com que eu desistisse das minhas asas.

- Que seria...? - perguntei engolindo em seco.

- Harry Styles.

***

Dois dias depois...

- Bom dia, flor do dia. - falei dando o meu melhor sorriso.

Nunca vi ninguém gritar tão histericamente como o homem a minha frente. Alguém deveria dar um pouco de bom senso a ele. Ou a mim.

Enquanto ele gritava, encostei-me à parede e esperei que terminasse.

- Quem é você? O que faz na minha casa? Como você entrou no meu quarto? Vou chamar a policia. - falei junto a ele. Perguntas tão previsíveis, pensei.

- Você fala demais, Harry. Tente dormir mais um pouco. Tudo isso foi apenas um pesadelo. - estalei os dedos e o fiz voltar a dormir. Talvez eu deva tentar outra abordagem, pensei enquanto desaparecia.

Valentine's Day [Larry Stylinson]Onde histórias criam vida. Descubra agora