Capítulo Dez

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SURPRESA!

Eu estava tão ansiosa para postar que nem enviei para a segunda revisão, risos...

Esse capítulo é MUITO importante, muito mesmo. Então, paciência!

Espero que eu não tenha deixado ninguém mal acostumado com tantas atualizações, ja que agora irei demorar um pouco para atualizar — as coisas vão ficar muito delicadas e quero ter certeza de que fiz um bom trabalho.

Enfim (comecei 4 parágrafos com a letra E), VOCÊS VIRAM QUE VALENTINE'S ULTRAPASSOU OS 7K? surtos

Boa leitura e não se esqueçam de votar x

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Louis W. Tomlinson

Algumas decisões são surpreendentemente fáceis de se tomar e você as toma em um segundo, sem pensar duas vezes; outras, no entanto, demandam tempo e você ainda corre o risco de se arrepender no final. Se decidir por algo é um risco que gera consequências, sempre vai ser, desde comprar ou não determinado sorvete que nunca provou a investir na bolsa de valores. A questão aqui é o tamanho do risco e da consequência e até onde você está disposto a ir.

Claramente quando optei por ignorar todos os meus ensinamentos de como ser um bom Cupido foi uma decisão que não parei para pensar — e da qual me arrependo um pouco. Se eu tivesse pensado duas vezes eu não estaria metido na minha situação atual, não estaria questionando todos os meus ensinamentos, o Conselho que dita as regras para a toda a minha raça e até mesmo a minha crença nos meus deuses. Eis aqui o motivo de eu não me arrepender para valer: o questionamento.

Se eu não tivesse passado por tudo que passei e feito cada uma das escolhas que fiz eu não estaria passando por nada disso, logo não estaria questionando porcaria nenhuma. Questionar é importante, questionar faz parte da vida dos seres humanos — eles parecem sempre ter um "por que?" na ponta da língua —, talvez se eu tivesse feito perguntas ao meu Conselho eu não estaria aqui agora. 

Confuso? Um pouco. 

Descobrir que o Harry estava de luto foi uma merda, uma merda verdadeiramente grande por inúmeros motivos (alguns até egoístas). Pelo amor de Afrodite, se o homem já não queria saber de relacionamento nenhum antes, imagine depois de perder a mãe. Claro que eu me preocupei com ele, perder alguém não deve ser fácil. Eu nunca perdi ninguém, todos que conheço e amo são imortais, mas não consigo nem começar a imaginar sem me sentir triste. 

Quanto mais de Harry eu conheço, mais percebo a profundidade da dor dele. Não me deixo enganar pelas brincadeiras e flertes, sei que ali dentro tem uma tristeza tão profunda que ele provavelmente nem a sentiu com totalidade ainda. Como o Conselho deixou passar algo assim? Eles não mencionaram a morte de Anne nem mesmo uma única vez, nem por alto. Isso é... Não tenho nem palavras. Terem me dado essa missão é desrespeitoso com o luto de Styles.

Os Cupidos só agem quando são procurados, mesmo que indiretamente — quer dizer, pelo menos foi assim que fui ensinado. Nós nunca agimos diretamente em uma situação, nós não podemos, então: eu estar trabalhando com Harry é uma coisa sem precedentes pelo que sei. Se há Guerra e alguém ali consegue manter o amor e a compaixão vivos, a gente incentiva esse alguém para assim essa onda se espalhar. Pelo menos era nisso que eu acreditei minha vida inteira.

Harry não pediu por nós. Nem por mim.

Mesmo se Harry não estivesse de luto, e ele está, eu estou aqui sem ser procurado. Ele não quer isso, nunca quis, então estou indo contra o livre arbítrio dele e fazendo joguinhos (e não esqueçamos de invadindo a sua privacidade). Isso é errado. Nem mesmo é por um motivo nobre! O Conselho poderia ter me repassado qualquer missão, me dado qualquer coisa para fazer, mas me mandaram invadir a vida de um humano de luto. 

Valentine's Day [Larry Stylinson]Onde histórias criam vida. Descubra agora