Capítulo Vinte (e dois)

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OI, OI!

MINHA AFRODITE, quantas saudades eu senti daqui, de vocês, de atualizar, de ler os comentários, dessa estória.

Vocês sentiram minha falta? Ou da história?
Como vocês estão?

É com MUITA felicidade que anúncio que entrei de férias (aprovadíssima em tudo, me parabenizem).

Como sei que todo mundo aqui está interessado no capítulo e não em mim, nos vemos nas notas finais.

Não se esqueçam de votar e comentar. See ya! Xx

Ah! E usem a hastag #FANFICVALDAY no twitter, para eu poder ler os comentários de vocês, ok?

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Harry E. Styles

8 de Outubro de 2019.

Eu amo o cheiro de Louis.

Na verdade, eu amo tudo sobre ele. Amo seu humor ácido, amo seu carinho e atenção com as pessoas, amo vê-lo brincar com Babi ou com os gêmeos, amo quando, após um dia difícil, ele encosta a cabeça no meu ombro e suspira, amo como ele se deixa levar por séries ou livros, amo como ele fica nervoso quando aparece um problema em uma reforma dos programas que assistimos, mesmo sabendo que no final tudo sempre dá certo. Amo a forma que ele fala meu nome, amo quando ele me chama de Sr. Styles, amo até mesmo as piadinhas infames sobre minha futura velhice e mortalidade. Amo o tom de azul dos seus olhos, amo a forma como sua mão se encaixa na minha. Eu amo a forma como ele está encostado em mim agora, enquanto eu o abraço. Amo tê-lo perto de mim, recorrendo a mim. Amo como isso me faz sentir.

Eu o amo.

Mas não amo o que está acontecendo agora. Não amo as lágrimas que estão escorrendo cada vez mais rápido pelo rosto que conheço mais que o meu próprio, não amo o tremor nas mãos dele e nem amo o medo em seus olhos. Não amo o fato de que um dos melhores amigos dele, e talvez o mais antigo, esteja em um quarto de hospital, prestes a morrer.

Na verdade, eu odeio.

Eu odeio que ele tenha que passar por essa situação, odeio o conselho por colocá-lo nessa situação, acho que odeio até mesmo Ernest por ter tido a ousadia de envelhecer. Louis nunca teve que lidar com a morte antes, não diretamente, não como um humano. E, se eu pudesse, pouparia ele de toda essa dor.

O abraço mais forte e ficamos assim por horas, até que uma enfermeira se aproxima.

— Vocês são os acompanhantes de Ernest Payne? — direciona a pergunta a mim e Liam. Louis havia caído em um sono inquieto alguns minutos atrás, mas estava começando a despertar com a aproximação da enfermeira.

— Sim. — Liam responde por todos nós. — Como ele está? — questiona, ansioso.

— Bem. — ela ajusta os óculos no rosto cansado e olha alguma coisa nos papéis em sua mão, depois volta a nos olhar e dá um sorriso triste. — A situação dele está estável.

— Ele tem previsão de alta? — ela faz a cara que médicos e enfermeiras sempre estampam em seus rostos quando vão dar péssimas notícias. Principalmente quando não as querem dar.

— Acredito que será mais confortável para ele ficar aqui, pelo tempo que lhe restar. — Louis está completamente desperto agora, olhando fixamente o chão enquanto afasta seu corpo de mim. As palavras não ditas deixam um gosto amargo em minha boca.

Valentine's Day [Larry Stylinson]Onde histórias criam vida. Descubra agora