•Capítulo Quartoze|Parte 1•

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Simona

Respirei fundo mais uma vez. O cheiro de Antonella era forte no ar,junto com o meu. Uma combinação perfeita de suor,sexo,e perfume. Seu gosto ainda estava na minha boca,tão aditivo e gostoso que eu estava me sentindo o homem mais sortudo do mundo.

Antonella descansava a cabeça no meu peito,sua mão fazendo carícias nos cumes altos do meu abdômen,girando entre os pêlos que eu mantinha ali.

Acariciei suas costas para cima e para baixo,louco para enfiar a minha mão naquela curva chamativa que era a sua bunda. Não podia assustar a menina tão cedo com sexo anal,mas um dia eu chegaria lá.

Os seios de Antonella estavam pressionados no meu lado, sua perna,pouco a pouco,foi se aproximando das minhas coxas,até que ela a enganchou no meu quadril de lado.

Suspirei satisfeito.

Desci a mão devagar para a sua bunda. Antonella ficou rígida,sua mão parando no meu peito. Ela deveria estar dolorida,e eu aqui, um pervertido,já pensando em enfiar o meu pau na bocetinha linda.

— Hum... — ela ia falar alguma coisa,mas parou.

Olhei para baixo,para o topo do seu rosto e encontrei seus olhos verdes me fitando.

— Quer falar,meu anjo? — perguntei, subindo a minha mão para suas costas de novo. Antonella relaxou contra mim.

— Eu..uh..e,e... — não pude conter o riso. Ela estava com vergonha.

— Você pode me perguntar qualquer coisa,pequeno anjo. — fiquei calado por um momento. Será que ela não gostara de fazer sexo comigo?

Fiquei olhando para o escuro,pensando sobre isso. Eu tentei o máximo não machucar ela,e sei que ela gostou de boa parte,mas agora... Ela estava desconcertada,será que eu fizera alguma coisa errada?

— Você se sentiu desconfortável em algum momento? — Perguntei. Olhei para o seu rosto,encontrando seus olhos verdes esmeraldas. — Você gostou?

Ela desviou o olhar do meu. Segurei seu queixo com a outra mão e a fiz olhar para mim.

— Por favor,seja sincera comigo.

Antonella suspirou.

— Foi... Estranho. — aquilo foi como um soco na minha cara. Já ia me desculpar quando ela continuou. — Mas foi um estranho bom,foi muito bom. Mas não deixou de ser estranho. Eu acho que... — Ela voltou a olhar para mim,seus olhinhos brilhando. — ... é normal,foi a minha primeira vez e eu não sabia o que esperar. Mas foi muito bom,você foi muito... Carinhoso,comigo.

Suspirei aliviado. Não sabia o que faria se ela não tivesse gostado,porque foi como a porra do melhor sexo que eu ja fiz,mesmo que eu fizera todo o trabalho sozinho. Mas era questão de tempo até ela se acostumar,eu trabalharia duro para isso.

— Fico feliz. — subi a mão até os seus cabelos. — Meu pequeno anjo.

Antonella suspirou e voltou a deitar a cabeça no meu peito.

Porra,eu nunca pensei que estaria assim,tão envolvido com uma menina-mulher muito mais nova do  que eu. Mas agora sentia que era a porra da coisa certa.

Acordei cedo no outro dia,mas Antonella não estava na cama. Tinha esse corte na coxa e no meu antebraço. Um dos médicos da famiglia disse que a faca não atingiu nenhum nervo,mas disse também que cortou o músculo da coxa e eu podia sentir dificuldade para andar,dores no músculo. Algumas semanas e estaria novo em folha. Não podia mais ir nos ataques aos fodidos russos,mas podia trabalhar de casa e na minha base na boate.

Indecente | Série "Donos da máfia" | Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora