•Capítulo Trinta e Cinco|Último Capítulo•

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Antonella

A mão de Simona subiu para acariciar o meu rosto, seu rosto se aproximando com uma lentidão sedutora e hipnotizante, até que os seus lábios tocaram os meus, suaves, lentos, molhados.

Fechei os olhos, abrindo a boca para sua língua, me sentindo perdida quando ela penetrou a minha boca, se movendo com torturante lentidão, competindo de forma suave contra a minha.

Suspirei quando Simona me apertou contra ele, sua mão subindo até os meus cabelos soltos, se embrenhando neles para guiar o beijo.

Circulei o seu pescoço com os dois braços, pressionando os seios contra o peitoral dele a medida que o beijo esquentava.

Com hesitação, ele se afastou devagar, sorrindo quando abri os olhos.

- Sua mãe deve estar se perguntando porquê estamos demorando tanto. - sua voz estava baixa, extravagante mas abaixa, de um modo sexy.

- Então não vamos demorar mais. - lhe dei um selinho antes de me afastar dele com um sorriso, indo para a cozinha.

Simona veio atrás de mim e entramos na cozinha clara e pouco moderna.

Mamãe estava no balcão da pia picando legumes, um avental amarrado na cintura por cima de um vestido claro e solto.

- Mamãe! - exclamei alegre, no momento em que ela ouviu a minha voz, mamãe se virou para mim e sorriu, largando os legumes e vindo me abraçar.

Respirei fundo, me sentindo mais tranquila do que pensei que estaria. Talvez fosse o fato dela estar bem e sem nenhum machucado. O pós-Mirko está sendo ótimo para ela.

Mamãe se afastou um pouco, segurando o meu rosto em sua mão.

- Como está linda, minha filha, esse casamento está mesmo lhe fazendo bem! - ela olhou sobre o meu ombro, provavelmente para Simona. - Estou tão feliz que veio, Simona, não queria comemorar sozinha.

Me afastei dela, ficando de lado - confusa.

Olhei para Simona com o cenho franzido.

- Comemorar? O quê exatamente?

Simona se aproximou de mamãe e segurou a mão dela, dando-lhe um beijo na costas da mesma.

Mamãe sorriu como se fosse uma jovenzinha encantada.

- O que mais temos para comemorar a não ser a morte do seu pai? - ela colocou a mão na cintura quando Simona a largou. - É um grande motivo. - ela olhou para Simona novamente, que parecia bem divertido aliás. - E gosto da sua companhia, as coisas mudam para melhor quando você está por perto, se é que me entende.

Mamãe lançou uma piscadela para ele, levantei as sombrancelhas abismada, segurando o riso.

- Mamãe! - ela estava se referindo ao dia do meu casamento, que foi quando Simona dera uma 'liçãozinha' ao pai.

Indecente | Série "Donos da máfia" | Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora