•Capítulo Vinte e Seis|Parte 1•

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Uma das mãos de Simona desceu pela minha espinha, parando na barra da minha camisola antes de entrar pelo tecido, tocando a pele quente das minhas costas.

Me inclinei no seu colo e aproximei o meu rosto do dele, parando os meus lábios a centímetros dos seus.

Olhei em seus olhos azuis flamejantes, obscurecidos pelo desejo. Já não era mais a menina que casara com ele, estava me sentindo uma mulher a cada dia que passava, e também estava me sentindo sensual.

A outra mão de Simona subiu para os meus cabelos, se embrenhando neles, os agarrando com força.

Sua mão na base das minhas costas me empurrou para baixo, me pressionando contra o seu pau duro.

Prendi o fôlego, nossos lábios roçando um no outro, aquela palpitação começando entre as minhas pernas, insistente, seguida pela onda de umidade familiar.

— Posso te beijar, meu anjo? — sorri, ele sempre me perguntava isso e eu amava o jeito que ele tinha de me mostrar que ali era eu quem decidia.

Molhei o lábio inferior e passei a língua no furinho do seu queixo, voltando para os seus lábios.

— Pode. — respondi em um murmurio, “que achei”, sensual.

Simona pressionou seus lábios nos meus, minhas mãos serpentearam pelos seus ombros fortes por cima da camisa e depois pelo pescoço musculoso, indo até os cabelos castanhos.

Enfiei os meus dedos pelos fios e no mesmo momento, abri a boca para Simona, me deliciando com a sua língua pecaminosamente tentadora.

Um gemido foi abafado pela sua boca quando senti o meu sexo pressionar o vazio, ao mesmo tempo que me esfreguei nele, sentindo o tecido áspero por cima da braguilha da calça.

A mão de Simona aumentou a pressão na minhas costas, me apertando contra ele com força.

Ele puxou os meus cabelos com mais força, movendo a minha cabeça para o lado enquanto ele explorava a minha boca.

Simona afastou os lábios dos meus, abri os olhos, encontrando aquelas duas piscinas azul escuro me fitando.

— Eu senti falta disso. — admitiu olhando o meu rosto.

Ele puxou os meus cabelos com um pouco de força, fazendo o meu couro cabeludo formigar.

Prendi a respiração, moendo o meu centro contra ele, meu rosto se contorcendo em uma máscara de prazer. Simona franziu o cenho, seus dedos afundando na pele das minhas costas.

— Eu também. — falei de volta, tirei as mãos dos seus cabelos e segurei o seu rosto, pressionando os meus lábios nos dele. — Eu quero que... — parei envergonhada. Eu nunca me imaginei pedindo isso para um homem, mas ali estava eu, prestes a pedir para ser “fodida”. As vezes, são as mocinhas ingênuas e fracas que as pessoas devem temer,porquê elas fazem o que você menos imagina.

Olhei para o seu rosto perfeito, completamente fascinada com o jeito que ele estava me olhando. Cheio de... “amor”.

— Deixe-me adivinhar, pequena. — murmurou, passando os braços ao meu redor. — Você quer... — ele se levantou comigo, me fazendo rodear o seu pescoço com os braços e a sua cintura com as pernas. — ...que eu te foda?

Continuei olhando para ele,  maravilhada com tamanha beleza.

— Sim. — respondi mordendo o lábio inferior.

Ele sorriu, me levando escada acima. Ele entrou comigo no quarto iluminado apenas pela luz da lua e me colocou na cama, sentada, e continuou de pé na minha frente.

Sem pensar com coerência, estendi as minhas mãos para sua calça e desabotoei, descenso o fecho em seguida. Mordi o lábio, não olhando para o seu rosto, podia sentir que ele estava me observando e não queria perder a coragem por causa da vergonha.

Segurei a cintura da sua calça e a desci com um pouco de dificuldade por causa da bunda impressionantemente grande de Simona.

Assim que a calça caiu em volta dos tornozelos de Simona, ele a tirou com pressa, se livrando dos sapatos com a mesma facilidade. Voltei a me estender para ele, engolindo em seco quando vi o volume impressionante na frente da sua cueca, uma mancha de molhado na frente. Sabia o que era, lembro-me bem do seu pré-gozo escorrendo sem parar das outras vezes que fizemos “amor”.

As mãos de Simona trabalharam na sua camisa, a tirando enquanto eu descia o elástico da sua cueca, expondo o grande, grosso e melado membro.

O segurei na minha mão, maravilhada com o quão era quente e pesado, estava sentindo-o pulsar, cada vez mais cheio.

Me inclinei para frente, passando a cabeça polpuda e melada nos meus lábios, inspirando profundamente o seu cheiro almiscarado. Afastei um pouco os lábios e os lambi, meu coração acelerando com o gosto aditivo que tinha o seu sêmen.

Uma das mãos de Simona massageou o meu ombro devagar e subiu para a minha bochecha,  segurando o meu rosto com firmeza.

Olhei para Simona sob os meus cílios, seu rosto contorcido em prazer e antecipação ansiosa.

Abaixei as pestanas e tomei a cabeça melada na minha boca, soltando um gemido rouco quando senti a sua textura e sabor viciante.

Nunca na minha vida pensara que acharia isso tão sexy, tão... normal. Talvez fosse porquê era Simona.

Suspirei devagar, o levando mais fundo na minha boca. Senti mais do seu pré-sêmen dentro da minha boca, um rastro do líquido viscoso sendo deixado na minha língua,  a mão de Simona no meu rosto acariciando devagar com o polegar a minha bochecha. Mas isso não durou muito, segundos depois, Simona soltou um grunhido áspero, alto, e segurou os meus cabelos com as duas mãos.

O levei mais fundo, até onde conseguia e recuei de novo, antes de voltar e sugá-lo, dessa vez sentindo e saboreando melhor o gozo que saía em abundância da pequena fenda na sua ponta.

Olhei para cima, encontrando os olhos azuis intensos de Simona me encarando, seu maxilar pressionado com força, os músculos do seu peitoral e abdômen tensionados.

Levantei as mãos, as passando pelas coxas grossas com pêlos ralos, indo até a sua bunda dura. As enchi nela e apertei, balançando a cabeça para os lados enquanto o tomava mais profundamente na minha boca.

— Porra...! — exclamou entre os dentes, suas mãos apertando mais a minha cabeça contra ele. — Você chupa muito gostoso meu bem... — pressionei as pernas juntas, sentindo o meu sexo apertar ao ouvir  as suas palavras. — Delícia meu amor... Chupa mais, chupa!

Recuei e o tomei de novo, movendo a cabeça para frente e para trás, o acariciando com a língua e o sugando.

Simona empurrou o quadril, entrando na minha boca e, pega de surpresa, acabei engasgando.

Usei as minhas mãos na sua bunda para me apoiar e o tirei da minha boca, tossindo.

— Shhh... Respira... — puxei a respiração com força, envergonhada por passar essa vergonha. Simona massageou o meu couro cabeludo, enquanto isso o seu pau continuava ali, erguido na frente do meu rosto, parecia até um pouco autoritário. — Isso meu bem.

Olhei para Simona, vendo como ele parecia satisfeito e orgulhoso. Não sabia porque, nem o tinha feito gozar.










Já, já segunda parte!

Indecente | Série "Donos da máfia" | Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora