•Capítulo Trinta e Três•

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Antonella

Observei enquanto os soldados da famiglia retiravam o corpo de Marta da sala de estar. Ainda estava com dificuldade para processar tudo aquilo que aconteceu. Em menos de vinte e quatro horas eu perdi a minha melhor amiga e matei duas pessoas de forma cruel.

- Meu anjo, venha. - Simona chamou, me puxando com ele na direção das escadas, os soldados da famiglia já estavam se retirando da cobertura e Nicola fora com eles, deixando eu e Simona sozinhos.

O deixei me levar para cima, pelas escadas até o nosso quarto.

As imagens de Marta embaixo de mim enquanto eu atingia várias vezes, o sangue...

Olhei atordoada para baixo, para os respingos de sangue na camisa de Simona que eu estava vestida e possivelmente, no meu rosto.

- Eu... eu quero tomar banho. - olhei para o rosto de Simona, tão forte e másculo, agora com uma expressão escura, séria.

Simona me levou para o banheiro e assim que entramos ele fechou a porta e me soltou.

De costas para ele, tirei a blusa sobre a minha cabeça, meu corpo se arrepiando com o ar frio que entrava pela janela do banheiro, meus mamilos endurecendo até ficarem rígidos.

Estranhamente, uma onda de excitação atingiu o meu ventre, o líquido quente molhando a minha calcinha.

Olhei sobre o meu ombro para Simona, ele estava ali, parado na frente da porta me olhando, seus olhos azuis tão ferozes e intensos, e não saíam de mim.

Engoli em seco, sentindo a súbita vontade de tocá-lo, de prová-lo, de esquecer tudo isso que aconteceu mesmo que fosse por apenas algumas horas. Queria me perder loucamente em Simona, como fazia antes disso tudo acontecer.

Me virei para ele, maravilhada quando ele deu um passo na minha direção, as mãos fortes tirando o paletó preto e logo depois indo para os botões da camisa social branca.

Fechei a pouca distância entre nós, enfiando as mãos pela sua camisa, sentindo sua pele quente e receptiva nas palmas das minhas mãos. Percorri os músculos avantajados do seu abdômen, os pêlos macios que o cobria até o peitoral forte.

Me ergui nas pontas dos pés, colando o meu corpo ao dele enquanto circulava seu pescoço com os braços, puxando sua boca para a minha, beijando-o com força e desejo incontrolável.

Ele era a perdição da forma mais sexy e atraente que alguém poderia imaginar, e era todo meu.

Enfiei a língua na boca quente e com gosto de charuto e uísque, gemendo descontrolada quando ele empurrou a língua contra a minha, suas mãos devassas agarrando o meu quadril, me puxando na direção da sua virilha.

Ele desceu as mãos para a minha bunda, a agarrando com brutalidade e me levantou, me fazendo passar as pernas pela sua cintura.

Separei nossos lábios para respirar um pouco, mas não esperei muito antes de voltar a beijá-lo, arqueando o meu corpo contra o dele.

Simona recuou comigo, abrindo a porta cegamente enquanto nos beijávamos e me levou para a cama.

Ele me deitou lá e separou os nossos lábios, descendo beijos pelo meu pescoço. Minhas mãos desceram pelas suas costas, possessivas, ansiando tocá-lo em todos os lugares.

Senti a leve dor dos seus dentes se fechando no meu pescoço, depois a sua língua morna acariciando o lugar em que tinha mordido.

Gemi quando ele abriu as minhas pernas e se esfregou contra mim, sua ereção tão dura e grossa, que mesmo debaixo do tecido da calça me causou calafrios e sensações estarrecedoras.

Indecente | Série "Donos da máfia" | Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora