•Capítulo Vinte e Sete•

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Simona

Dormindo? Como assim ela está dormindo? Não posso acreditar! Eu aqui cheio de expectativa e a minha “mulher” dormindo?

Soltei o quadril de Antonella ofegante, o suor descia em rios pelo meu peito, meus cabelos estavam molhados com o mesmo e o meu corpo ainda tremia por causa do orgasmo. Estava tão perdido no prazer que era estar dentro da boceta apertada de Antonella que não vi ela adormecendo.

Achei que ela me daria o cuzinho agora, só de pensar nisso já sentia o meu pau enchendo novamente. Mas eu não conseguia me mover, até porque Antonella estava ali, ressonando baixinho em pequenos sopros no seu sono. Recuei um pouco, hesitante em acordá-la, afinal, ela deveria estar cansada depois de tudo.

Suspirei frustrado, mas deixaria isso para outro dia, podia perceber que Antonella estava um pouco hesitante na idéia de me dar o cuzinho, mas com paciência, eu chegaria lá.

Me levantei e fui para o banheiro, peguei papel higiênico e voltei para a cama. Devagar, para não acordar a minha menina, abri um pouco as pernas dela e limpei a sua boceta, que escorria a minha porra.

Suspirei, parado ali por um momento apenas a observando.

Achei que surtaria nessa semana que não nos falamos. Surtei na verdade, mas não por causa dela. Sabia que ela precisaria de um tempo para pensar e dei isso a ela. Mas o que estava me preocupando era a sua segurança. Tem um rato infiltrado no meio dos meus homens levando informação para os russos, e ele sabe de muita coisa.

Estava atento a qualquer um no nosso meio que poderia estar ajudando eles, e estava principalmente preocupado com Antonella no meio de tudo isso.

Na última semana tivemos uma carga de drogas interceptada e roubada, e mais um dos nossos laboratórios de metanfetamina fora destruído e as fórmulas roubadas pelos malditos russos.

O mais impressionante, era que isso estava acontecendo bem debaixo do meu nariz e eu não conseguia ver o traidor, ele estava mais perto do que eu pensava.

Virei Antonella na cama, — não é muito bom ela dormir de bruços, pode se sufocar —, e saí do quarto, mas antes jogara o papel higiênico sujo no banheiro e cobri a minha menina com os cobertores.

Andei nu pela casa, meu pau como sempre, duro, guiando o caminho até o escritório. Assim que entrei, peguei o meu roupão preto que estava ali no cabideiro e o vesti, amarrando na cintura, antes de me sentar na poltrona atrás da mesa e pegar o meu celular.

Liguei o meu computador e digitei a senha de acesso, olhando se tinha algum novo e-mail. Disquei o numero de Nicola e coloquei o celular no ouvido, teclando no computador enquanto chamava.

Depois de alguns toques, Nicola atendeu:

— Deve ser algo muito sério pra você estar me ligando uma hora dessas.

Bufei. Nicola estava provavelmente, fodendo alguma mulher.

— Precisa me manter informado. — falei com tom inflexível. — Eu quero esse desgraçado traidor o mais rápido possível.

— Estou fazendo o possível. — ouve um barulho de locomoção do outro lado. — Mas você já pensou que, também pode ser uma mulher?

Franzi o cenho, olhando os vários e-mails desnecessários que eu tinha recebido nas últimas horas.

— Não pensei nisso. — saí da minha pasta de e-mails e deixei o computador ligado, me recostando na poltrona. — Tem alguma idéia de quem pode ser?

— Não. É apenas uma possibilidade. — “Aonde você vai, baby?”, uma voz feminina perguntou do outro lado da linha. — Espere aí docinho. — Nicola ordenou enquanto, provavelmente, saia do quarto. — Amanhã vou investigar possíveis ameaças. Mas não vamos descartar a possibilidade de que um dos nossos está voltado contra nós.

Indecente | Série "Donos da máfia" | Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora