UMA PREDADORA COM SUA PRESA

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"Tire a roupa para mim".

Eu pisquei, tão maravilhada com a necessidade de estar perto de Carol de novo que levou um segundo para perceber o que ela estava dizendo. Sua voz transparecia seu desejo, fazendo meu coração acelerar mais ainda, um tremor percorria sobre mim e qualquer autoconsciência foi ofuscada pelo olhar que vi em seu rosto. Ela parecia autoritária e sensual ao mesmo tempo, com os olhos azuis escuros, mas firmes enquanto ela olhava para mim e saber que ela sentia tamanho desejo por mim fez com que eu mergulhasse minhas reservas em água fria. Não era como se nós nunca tivéssemos nos despido antes do sexo antes, mas... Isso pareceu safado de alguma forma... Picante, do jeito que ela mandou. Eu tirei meus sapatos sem falar nada, me sentindo quase boba e peguei a ponta do meu vestido querendo tirar tudo de uma vez só.

"Mais devagar, Therese", ela murmurou levantando uma sobrancelha perfeita. "Quero aproveitar o máximo possível".

Eu engoli em seco e minha boca ficou seca enquanto eu tentava lembrar como respirar. Sua voz era hipnotizante, ao mesmo tempo erótica e suave, poderosa e gentil, seus olhos penetrando os meus e eu tinha certeza que faria tudo o que ela pedisse. Eu levantei meu vestido devagar até minhas coxas, passando pela calcinha, até meu estômago. Eu estava com tesão demais para me sentir envergonhada e ver seus olhos encarando cada pedaço meu, faziam meus músculos íntimos se apertarem. Eu levantei mais ainda, permitindo que ela visse meu peito e desapareci entre o tecido fino enquanto o puxava por cima da cabeça e o deixava cair no chão.

Eu vi seus olhos encararem meu peito, depois minha garganta, antes de finalmente encontrar meu olhar e eu fui com minhas mãos para minhas costas, abrindo meu sutiã para que as alças caíssem sob meus braços, fazendo com que nossos olhares se desviassem já que ela olhou para meus seios. Eu a ouvi soltar um gemido o que fez com que meus mamilos ficassem duros por antecipação e a excitação passar por minha calcinha enquanto eu estava parada ali para seu escrutínio. Alguns segundos passaram então ela acenou com a cabeça para mim, fazendo com que eu tirasse lentamente as meias de seda das minhas pernas e então eu coloquei os dedos no cós da minha calcinha úmida e a empurrei para baixo, fazendo com que eu ficasse completamente nua. Eu me afastei da calcinha no chão, sentindo meu coração pulando no peito, meus nervos zumbindo de expectativa e desejo e meu pulso acelerando enquanto uma devassidão ardente passava por minhas veias. Ela deu um passo elegante para frente e depois outro, calculado, como um predador com sua presa, me olhando inteira e naquele momento me senti a mulher mais amada do mundo. Minhas pernas ficaram fracas enquanto ela se aproximava, os pelos dos meus braços e no meu pescoço levantando, enquanto eu esperava por ela. Eu estava à beira da loucura e ela nem tinha me tocado.

Ela parou quase na minha frente e eu tremi quando concedi mais um olhar em seus olhos. Eles ardiam, num tom escuro de azul e eu podia ver a vontade ali, combinada com algo como admiração. Eles eram sensuais, selvagens, sem fim, de tirar o fôlego e mesmo assim o jeito que ela comprimia a pele ao redor dos olhos e boca me faziam notar como ela estava se controlando. Eu queria pedir para ela se soltar, para me possuir do jeito que ela quisesse, para me fazer sua com seus lábios, sua língua, suas mãos. Eu queria me ajoelhar e suplicar, falar as palavras mágicas que nos fariam ficar juntas. Eu queria falar o quanto precisava dela, como meu corpo a queria, como eu já estava molhada, como eu a queria mais do que minha vida. Ao invés disso, eu estava muda, todas as palavras fugiram enquanto ela me fazia prisioneira sob seu olhar vertiginoso. Meu vocabulário sumiu enquanto as reações físicas que ela tirava de mim me deixavam mentalmente incompetente. Eu não conseguia pensar direito, não podia ver nada mais do que ela, minha mente estava tão em desordem que só voltaria ao normal quando ela me desse o que eu desejava. Eu tentei me aproximar mais, mas ela balançou a cabeça de novo. Era a tortura mais divina que eu conheci.

Por Trás Daqueles OlhosOnde histórias criam vida. Descubra agora