chapter five

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10 𝓭𝓮 𝓯𝓮𝓿𝓮𝓻𝓮𝓲𝓻𝓸 𝓭𝓮 2027 - 𝓣𝓮𝔁𝓪𝓼.

Aɴʏ Gᴀʙʀɪᴇʟʟʏ

Os doutores não saíram daqui já faz dois dias. Eles estão estranhando como a doença não está mais aparecendo, como se ela não tivesse mais.

Eu já não tive mais convulsão, eu já não tive mais dores no corpo e nem perca de memória desde o dia que eu sonhei com o Josh. Por um lado, estou lutando pois acredito que ele venha me vê. Seria loucura né? Mas talvez.

- temos boas notícias - o doutor entra no quarto. Ele estava responsável por sempre vim e medir tudo. - diminuiremos as doses dos medicamentos, assim saberemos se tiver algum processo.

- eu disse pra você Any - meu irmão já comemorava do meu lado. - você vai sair dessa. - sorrio pra ele.

- ela só irá sair dessa, se quiser fazer a operação - encaro o doutor que estava na minha frente com a prancheta.

- eu vou morrer ainda? - pergunto olhando para o chão. Eu não queria ou ir um sim ou possivelmente, eu queria ouvir a palavra não.

- com o seu processo, há chances de da tudo certo. Sem nenhum problema, mas ainda sim há pequenas chances - olho para o chão novamente.

Minha esperança não vai morrer. Eu prometi para o Josh.

- eu vou pensar - ele sorri e sai animado dali.

- isso minha irmã - Bailey vem até mim me abraçando forte. - você vai sair dessa e logo voltaremos a ser tudo normal.

- uma coisa que nunca voltaria é ser normal, Bailey - ele ri e eu o acompanho.

A porta se abre e eu olho esperançosa. Desde o sonho que tive com ele, penso que em qualquer momento ele estará entrando pela a porta.

- minha querida - ela a Sra Wendey, eu havia lhe ajudado com a depressão. - pela sua cara, você está bem - ela vem até mim sorrindo e olha para meu irmão. - Bailey, pode deixar que eu cuido dela até a Sabina chegar. Vá trabalhar.

- tem certeza Sra Wendey? - pergunta com medo.

- claro que tenho, vá trabalhar e descansar um pouco. Essa menina já fez muita coisa por mim - ele da um beijo na minha testa e sem eu me despedir dele, sai correndo de lá.

Está querendo encontrar com alguém, não é possível.

- é tão bom te vê desse jeito, Sra Wendey - ela sorri e eu fico a olhando. - já terminou tudo?

- eu já terminei tudo - comenta animada. - e o doutor que acabou de sair daqui? Te deu alguma notícia boa?

- ele me deu ótimas notícias - dou um pequeno pulinho na cama. - vão abaixar os medicamentos para vê como vou reagir. Eu tenho grandes chances de não morrer

- a esperança te deixa viva, minha princesa - sorrio e balanço a cabeça como sim - você faz uma falta danada no parque. Todas as crianças sempre perguntam da garota que canta bem.

- eu sinto tanta a falta deles - sinto uma lágrima escorrer pelo meu rosto - eu não vejo a hora de poder cantar pra eles.

Mʏ Mᴏsᴛ Pʀᴇᴄɪᴏᴜs Pᴏssᴇssɪᴏɴ Onde histórias criam vida. Descubra agora