Mʏ Mᴏsᴛ Pʀᴇᴄɪᴏᴜs Pᴏssᴇssɪᴏɴ

chapter Three

10 𝓓𝓮 𝓕𝓮𝓿𝓮𝓻𝓮𝓲𝓻𝓸 𝓓𝓮 2027

𝐉𝐨𝐬𝐡 𝐁𝐞𝐚𝐮𝐜𝐡𝐚𝐦𝐩

Cheguei em casa finalmente, depois de 1 semana de viagem para o México para resolver algumas coisas com uma marca que iria me patrocinar durante o tempo que ficaria em turnê. Sofya não quis ir, ficou para continuar seu estudo de medicina e com a sua grande influência de conhecer a maioria dos grandes tratamentos de tumores.

Estou no meu quarto, deitado com um violão ao meu lado. O primeiro violão que ganhei e foi de uma pessoa totalmente especial pra mim, a primeira garota que eu amei e que amo ainda. Any Gabrielly.

  𝐅𝐥𝐚𝐬𝐡𝐁𝐚𝐜𝐤

Estou deitado no jardim da minha casa, olhando para o enorme céu estrelado. O bom de morar em uma cidade onde não há tantas poluições é o fato de poder apreciar mais a paisagem que temos aqui.

- achei você - escuto a voz da minha melhor amiga correndo e se sentando ao meu lado. - sua mãe me disse que estava aqui, depois de te procurar pela casa.

- Any - sorrio pra ela e no mesmo momento suas bochechas ganharam um tom avermelhado. Ela tinha vergonha, mesmo sendo melhores amigos - o que te trás aqui?

- eu estava sem nada pra fazer e minha mãe queria me matar por ficar trolando o meu irmão - caio na risada e ela começa a rir comigo.

- o que você aprontou desta vez? - pergunto segurando a risada

- eu acho que coloquei um sapo dentro da calça dela. - ela da ênfase a palavra eu acho, me fazendo rir novamente.

- você não cansa de trolar o seu irmão? - ela nega com a cabeça rindo novamente - e aí a sua mãe mandou eu tomar conta da minha melhor amiga?

- yeahh - ela tinha pegado uma mania super chata. Do yeahh. Mesmo sendo chata, o som que saia de seus lábios era perfeito - vamos a casinha da árvore.

Ela se levanta muito rápido e sai correndo para onde ficava a nossa casinha da árvore. Sempre que acontecia alguma coisa de ruim ou que queríamos passar um pequeno tempo juntos, sem ninguém enchendo o nosso saco, íamos para ela. Lá era a nossa fortaleza.

Me levanto rápido correndo atrás dela. A cada dia que se passava, ela ficava mais ágil e mais rápida.

Ela sobe as escadas numa velocidade e eu vou logo atrás dela. Quando entro na casinha, lá estava ela. Segurando um violão marrom em seus mãos com um pequeno laço vermelho nele

- surpresaaa - ela da um pequeno grito. Fico sem reação, era o violão que eu sempre quis. - você gostou?

- mas é claro que eu gostei - digo animado e pego o violão de sua mão.

Eu e ela sempre passava em frente a uma loja de instrumento daqui e eu sempre paquerava esse violão. Mas minha economia não era uma das melhores e o violão custava o meu rim.

- você deve ter gastado muito nele - ela nega com a cabeça - Any, este violão custava uns 300 dólares pra 400

- eu sei Josh. Por favor, só aproveite o momento - pisca pra mim - e esse é seu presente de aniversário desse ano e do ano que vem - mostra a língua e se senta no chão que tinha uma coberta esparramada pelo chão - toque pra mim, eu amo quando você toca.

- eu só toco na aula de música da escola - ela concorda e faz uma cara de séria para que eu tocasse.

Começo a tocar uma música que ela amava mais que tudo, se chama impossible. Enquanto tocava, presto atenção em sua expressão que mostrava uma paz. Ela começa a cantar me acompanhando junto com o violão, éramos uma boa dupla da música.