Mʏ Mᴏsᴛ Pʀᴇᴄɪᴏᴜs Pᴏssᴇssɪᴏɴ

chapter eleven

16 𝚍𝚎 𝚏𝚎𝚟𝚎𝚛𝚎𝚒𝚛𝚘 𝚍𝚎 2027

Jᴏsʜ Bᴇᴀᴜᴄʜᴀᴍᴘ

Se eu dissesse que estou segurando a barra, estaria mentindo para cada um de vocês. Eu sinto que estou perdendo a esperança, mas não podia, pelo menos por Any. Ela precisava de mim, e não seria justo.

Ela ainda não acordou do coma, mas a sua expressão está tão calma que me faz acreditar que não sente mais dor ali. Isso me tranquiliza, mas ao mesmo tempo. - uma parte de mim, ainda fica mexido. Vê-la dormindo em um sono profundo, mas ainda sim sabendo que ela estava escutando tudo me fazia se sentir um pouco mal.

Já não dormia tão bem quanto antes e isso estava evidente. Eu e o Bailey estamos sofrendo demais, o resto do pessoal está nós dando força o que não fez diferença alguma, porque não melhorei e nem quero.

- você vai entrar em depressão se continuar desse jeito, Josh. - Noah estava ali, no quarto observando Any dormindo em um sono profundo. - você não quer que ela te veja desse jeito, ela não gostaria de te vê desse jeito todo acabado. - aponta pra mim.

- eu preciso dela, Noah. - a observo e vou até ela, passando minha mão sobre seu cabelo fazendo um carinho. - eu não posso ficar sem a minha morena.

- você não vai, os garotos já estão conseguindo achar um meio. - era verdade. Mas as chances eram poucas. - o que você acha de levarmos ela a praia?

- ela não pode sair daqui, Noah. - lembro ele. - nem mesmo acordada e nem mesmo dormindo.

- eu pensei que você não fosse tão lerdo. - reviro os olhos. - eles querem acordar ela, o coma só pode ser de 24 horas a 48 horas.

- ela vai acordar? - solto um sorriso. - eu preciso ficar aqui.

Noah sai dali me deixando sozinho com Any. Seguro sua mão e beijo no mesmo instante.

- eu queria poder dizer que estou segurando a barra, mas eu não estou. Eu não posso ficar sem você. - seguro as lágrimas. - eu não vou conseguir viver sem o seu sorriso, sem a sua voz, sem o seu toque. Passei 3 anos sem você, não imagina como esses 3 anos foi chato e tedioso, não tinha ninguém para me fazer sorrir da mesma forma que você me fazia, você sempre foi única na minha vida - beijo a sua testa e logo em seguida faço um pequeno cafuné. - eu te amo, Any Gabrielly e não como melhor amigo.

- ela vai acordar. - dou um pequeno pulo e olho para o Bailey que estava encostado na porta, me observando. - disseram que dentro de algumas horas, os remédios que a fazem dormir está sendo retirado.

- pelo menos vamos tê-la acordada. - ele da ombros. - você escutou?

- escutei. Achei que fosse demorar mais para dizer que amava ela. - solta uma pequena risada. - sempre soube que amava minha irmã. Acredite em mim, Josh, vocês dois juntos são a coisa mais certa que tenha na minha vida.

- você apoia?! - pergunto surpreso.

- claro que apoio, cunhado. - solto uma risada pelo nariz. - sempre me apoiou com a sua irmã e sempre esteve ao meu lado, como um irmão. Minha irmã não poderia escolher a pessoa melhor pata ter ao seu lado. - vou até ele e o abraço.

- estar acordando e vendo uma cena maravilhosa como essa, é incrível. - escutamos um sussurro e no mesmo instante olhamos para cama, onde Any estava com seus olhos abertos e um pequeno sorriso sobre seus lábios. - posso me acostumar acordando desse jeito. - Bailey vai até ela e abraça forte, que foi correspondido no mesmo instante.