Chapter Twenty-Four

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01 𝙳𝚎 𝚖𝚊𝚛𝚌𝚘 𝚍𝚎 2027 - Iᴅᴀ ᴘᴀʀᴀ Lᴏs Aɴɢᴇʟᴇs

Jᴏsʜ Bᴇᴀᴜᴄʜᴀᴍᴘ

A dor não tinha ido embora e nem havia diminuído. Ainda era recente que Any havia partido e era normal estar assim. Eu a amo e é claro que ficaria dessa maneira. - Todas as noites, durmo com algo dela sobre o corpo. Sentindo o seu cheiro que ainda era forte, o seu perfume estava ficando mais fraco e isso estava acabando com a ideia de que Any estava indo embora para sempre.

  Estou indo sempre ao cemitério onde Any está enterrada, esperando com que aconteça algum milagre já qual eu espero que aconteça e Any esteja viva. - Mas isso, nunca vai acontecer.

- Oi, meu amor. - digo sentado no chão, encostado onde seu nome estava destacado. - eu espero que esteja tudo bem, a onde você esteja. - sinto uma queimação sobre os meus olhos. - todos dizem que depois de alguns dias tudo fica mais fácil, mas não fica. A saudades só aumenta e a dor cresce no meu coração. - brinco com a pequena grama que tinha sobre o chão. - você deve saber que eu comprei uma casa em New York. Eu vou me mudar pra lá logo logo, vou construir e deixar tudo do nosso jeitinho e eu prometo para você que eu não vou ficar triste porque sei que é isso que você gostaria. - sorrio. - eu vou embora para Los Angeles hoje ainda para resolver alguns detalhes sobre a minha turnê e o lançamento do meu disco, que terá a sua música. - derrubo uma lágrima e seco rapidamente. - eu tenho que ir, mas eu prometo que sempre irei conversar com você, amor.

Me levanto de onde estava sentados e deixo a flor que tinha levado para eles. Any, Priscila e Henrique. - voltei para o carro, onde Bailey e Sofya estava a minha espera. Ao entrar, me sento no banco de quem iria dirigir.

- prontos? - finjo o meu melhor sorriso e a Sofya concorda. Olho para o Bailey que estava ao meu lado, do passageiro que mostra a tristeza ainda presente. - você vai amar Los Angeles, Bailey e depois iremos para New York. - ele finge o seu melhor sorriso e sei que ele está tentando ser forte.

Quando estacionei o carro na vaga do aeroporto, onde a gente não tomaria multa por qualquer bobagem. Descemos e fomos em direção ao embarque para Los Angeles, nosso avião sairia depois de 1 hora. - Bailey e Sofya se sentaram em duas cadeiras afastado de mim.

  Minha mente ainda estava avoada com todos os acontecimentos que estavam presente em minha vida. - Perder alguém que amamos, não é fácil mesmo. A dor é inexplicável, ninguém pode te entender porque só você sente. Todos ali sente diferentes e não a mesma coisa.

- eu vou comprar café, vocês querem alguma coisa? - pergunto para Sofya e Bailey que pediram algumas coisas. Sorrio para eles sem mostrar os meus dentes e fui até o Starbucks.

A fila estava pequena, o que me deixou totalmente feliz. - Quando fiz o pedido, fiquei mexendo em meu celular e vi diversos fãs me direcionando palavras bonitas sobre a minha perna. Meus olhos queriam lacrimejar, mas fiz com que elas sumisse e ficasse bem novamente.

  O meu nome foi chamado pela mulher que trabalhava, fui até ela e peguei o meu pedido. Agradeci a cada uma daqueles pessoas a não me reconhecerem, não seria o momento melhor. - Imagine que vocês estão em luto e alguém te para, pede uma foto e logo pergunta como você está? Já sabendo que a pessoa que você amava se foi. A situação seria horrível, não posso imaginar coisa pior. - começo a andar prestando atenção em tudo a minha volta. Quando fechei meus olhos, algo ou melhor, alguém tombou em mim.

- Ai meu Deus. - diz a garota toda atrapalhada. A minha roupa estava toda suja de café e as comidas haviam caído tudo sobre o chão. - me desculpe. - encaro ela enquanto tentava arrumar a bagunça que tinha feito.

Mʏ Mᴏsᴛ Pʀᴇᴄɪᴏᴜs Pᴏssᴇssɪᴏɴ Onde histórias criam vida. Descubra agora