— Sandara por que está fazendo a mesma comida de sempre? Prepare algo mais rápido, como carne assada ou costela, o senhor Jeon deve chegar com fome. Minzy quero que coloque mais essência de lavanda na roupa de cama porque não senti cheiro de nada. — Sooyoung dava ordens para todos os funcionários.
Quando saiu, as criadas começaram a cochichar sobre o comportamento autoritário da filha do administrador. Falaram que a senhorita Kwon estava se achando a dona da casa.
— Foram vinte vacas e quatorze bezerros. — O administrador contava os prejuízos para Jungkook. — Foi a noite, abriram os currais, pegaram os animais e o trabalhadores só foram notar no outro dia.
— Mas não tinha ninguém vigiando? Os cachorros não chegaram a latir? — Jungkook começava sua investigação.
— Os cachorros morreram uns dias antes, parece que comeram alguma coisa estragada. E os peões que estavam vigiando sumiram, talvez por medo que o senhor os despedissem. — O capataz Daesung explicou.
O administrador Kwon disse que não sabia do episódio com os cachorros. Daesung respondeu que não estava presente no momento, pois tinha ido uns dias antes até o povoado vizinho embarcar um lote de cevada. Jungkook ficou cada vez mais desconfiado com aquela história, mandou preparar os cavalos, iria até Yangsan. Foi até a fazenda, porém descobriu pouca coisa.
Sooyoung veio até seu encontro para informar que havia preparado a água, se ele quisesse tomar banho, além disso a comida também seria servida quando ele terminasse. Jeon agradeceu pela eficiência e subiu para se trocar.
Após o banho, desceu para jantar, sendo acompanhado pelo administrador e a filha. Estava desconfiado do capataz, então fez algumas perguntas sobre ele. Kwon respondeu que quando chegou na fazenda há cinco anos, Daesung já trabalhava há bastante tempo lá.
O homem ainda reiterou que nunca sentiu falta de uma saca de café com o capataz no comando. Jeon não se deu por convencido, disse que iria investigar mais.
— Tudo bem, agora eu quero falar sobre outras coisas. Quero arrumar o jardim, que troquem a grama, limpem a fonte e plantem bastante flores. — O homem dizia animado.
— Posso cuidar disso, se o senhor quiser. — Sooyoung se ofereceu.
— Também quero que cuidem da humidade da casa, troquem os móveis, as cortinas, tapetes. Enfim, quero tudo bonito e alegre. — Jungkook só pensava em deixar tudo confortável para Jimin.
— Amanhã mesmo vou contratar o pessoal para o serviço. Se o senhor quiser, posso ir até o cais do porto de Daegu. Antes de embarcarem os móveis para a capital, eles armazenam por lá, sendo assim deve ter muitas boas opções para escolher. — O administrador respondeu.
— Pois faça isso, quero que esse lugar esteja digno para receber o novo dono. — Jeon anunciou muito alegre.
— Novo dono? — Sooyoung perguntou confusa.
— Sim. Eu vou me casar dentro de três meses.
Kwon o parabenizou, desejando os melhores votos. Já Sooyoung o felicitou sem ânimo, não escondeu seu incomodo com a notícia. Porém, no dia seguinte os trabalhos na casa começaram a todo vapor. Após uma semana, Jungkook resolveu mandar uma carta para o noivo.
Meu querido, Jimin
Faz pouco mais de uma semana desde a última vez que nos vimos, e tenho que confessar que não parei de pensar em você. Queria estar aí para saber como foi seu dia, as coisas pelas quais você se interessa, o que te faz feliz? Coloquei perto do meu travesseiro aquele seu retrato com que Naeun me presentou, para estar mais perto de você. Não quero ser precipitado ou te assustar, mas desde quando te conheci, você se tornou o sol que iluminou a minha vida. Uma reencarnação dos meus sonhos de infância, eu não sei o que são essas emoções, as vezes eu acho que estou sonhando.
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Amor Real 🌈 JJK & PJM
RomanceCONCLUÍDA Na Coreia do século XIX, o belo e rico Park Jimin sustenta um romance com o tenente Kim Taehyung, um militar que não possui família nobre ou fortuna. A ambiciosa mãe do jovem é totalmente contra esse relacionamento e planeja casar o filho...