Son Naeun estava na sala contando a irmã as últimas fofocas que ficou sabendo sobre um dos possíveis candidatos à pretendentes para o sobrinho.
— E me disse que Ahn Jaehyo, já havia pensado em Jimin, mas chegou à conclusão que é um ômega muito jovem para ele. — Disse Naeun.
Hyojin perguntou porque ela não insistiu um pouco mais. Naeun se defendeu, dizendo que elogiou o velho para irmã dele, falou que apesar da idade, Jaehyo era um homem forte, robusto e que Jimin não era mais tão jovenzinho assim. Mas a mulher tinha informado que ele já havia se comprometido com Kim Jongwoon.
— Mas como pode ser? Ele é um solteirão, além disso é mais magro do que um esqueleto. — Senhora Park não conseguiu segurar seus comentários ácidos.
— Eu sei. Mas ele acabou de herdar a fortuna da avó. — Explicou Naeun — E cá entre nós, irmã. Todo mundo já está sabendo que o Jungsoo está à beira da falência. Os candidatos à pretendentes de Jimin estão fugindo como o diabo da cruz. — A mulher falou com o semblante triste.
Hyojin cheirou seus sais para acalmar os nervos, a cabeça estava explodindo de dor com tantos problemas. Escutaram a porta se abrir, viram Seokjin entrar com um sorriso no rosto e o embrulho de joias em suas mãos.
— Ele devolveu as escrituras? — A Park perguntou ansiosa.
— Ainda não, mas vai devolver e sem precisarmos pagar um só centavo. — Seokjin respondeu contente. — E vai fazer isso porque está muito interessado no nosso belo Jimin.
Hyojin negou enfática. Não iria entregar seu precioso filho para um bastardo, mesmo que ele fosse rico. A mulher disse que preferiria contar ao marido o que tinha acontecido, para desespero de Seokjin. O rapaz pediu a compreensão da mãe, falou que além de devolver as escrituras, Jeon estava disposto a pagar a hipoteca da casa deles, tudo isso por causa de seu interesse no ômega.
— Como meu pai está? — Jimin perguntou ao entrar na sala e interromper a discussão. — Eu fui vê-lo, mas estava dormindo.
Hyojin pegou o braço do filho e o puxou para a biblioteca, disse que o marido estava estressado porque a geada havia acabado com a plantação e que eles não tinham dinheiro para pagar a hipoteca. Por fim, falou que eles iriam perder a fazenda e a casa, já que o general iria vendê-la para pagar as dívidas.
— E você... — Apontou o dedo no rosto do filho. — Que é o único que pode nos tirar dessa situação se recusa a tentar ajudar. — Hyojin disse alterada.
— Eu? O que eu posso fazer? Você não quis que eu trabalhasse, nunca me deixou fazer nada produtivo ou aprender uma profissão para que eu provesse meu sustento se um dia precisasse. — Jimin rebateu furioso.
— Sim. Porque você é nobre, o que as pessoas de nossa classe pensariam se vissem o filho ômega do general Park trabalhando como um criado? Até hoje nunca precisou se preocupar com nada, pois nós te demos comida, teto, roupas, viagens. Depois de tudo isso, você vai permitir que nós passemos nossos últimos anos em uma casa miserável para soldados? — A mulher perguntou exaltada. — Você tem que casar, entendeu? E vai se casar com alguém rico o suficiente para nós tirar desses apuros. — Ordenou, apertando o braço do filho.
— Eu não posso e não vou, minha mãe. — Jimin falou desesperado. — Eu não posso porque estou apaixonado.
— Apaixonado por quem? — A mulher perguntou surpresa.
— Por um homem bom, inteligente, mas que não tem o dinheiro que você quer. E eu não pretendo renunciar a ele, nem que para isso eu precise trabalhar como um criado. — Jimin respondeu irredutível. Saiu da biblioteca, deixando sua mãe sem palavras.
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Amor Real 🌈 JJK & PJM
RomantizmCONCLUÍDA Na Coreia do século XIX, o belo e rico Park Jimin sustenta um romance com o tenente Kim Taehyung, um militar que não possui família nobre ou fortuna. A ambiciosa mãe do jovem é totalmente contra esse relacionamento e planeja casar o filho...