Era uma manhã de domingo quando Jimin e Naeun saíram para irem até a missa. O ômega estava um pouco pálido e ofegante, não tinha dormido bem a noite, uma dor latente no final da coluna o incomodava. Estavam na porta da igreja quando Park sentiu a dor nas costas aumentar, a tia mandou chamar um coche de aluguel e foram para o hospital.
A equipe médica que atendeu Jimin era em sua maioria colegas de trabalho que via todos os dias, então ficou mais tranquilo por ter conhecidos com ele naquele momento. O ômega foi levado para a sala de parto para fazer uma cesariana, que era o mais indicado em seu caso. Park foi anestesiado com éter, ele iria dormir durante toda a cirurgia. Antes de apagar, o ômega pediu aos céus para que seu bebê nascesse bem.
Após mais ou menos uma hora e meia de cirurgia, o pequeno ser humano veio ao mundo, chorando com gritinhos agudos em sinal de que era saudável. Enquanto Jimin estava sendo operado, Naeun mandou um garoto de recados ir chamar a família. Seokjin veio com Lalisa, ele havia voltado para casa dela, Seulgi e Iseul chegaram depois. Todos estavam em expectativa para conhecer o novo integrante e uma enfermeira os levou até o berçário para vê-lo. Era um menino, havia nascido perfeito, com peso e comprimento dentro da média. O parto não teve complicações e o ômega seria liberado em dois dias, se não apresentasse nenhum problema durante o período de recuperação.
Jimin acordou alguns minutos depois da cirurgia, seu corpo estava tão exausto, a cabeça latejava de dor e ainda não tinha recuperado todos os sentidos. Suas mamas não cresceram muito, mas estavam inchadas e formigavam, ele seria capaz de produzir leite. Não demorou muito para a enfermeira lhe trazer seu bem mais precioso, o ômega ficou emocionado quando finalmente segurou o filho nos braços. Ele era tão pequeninho, tinha as bochechas bem rosadas e nasceu bem cabeludo.
O mais novo papai estava tão orgulhoso de si mesmo, por ter conseguido trazê-lo ao mundo apesar de todos os problemas e adversidades que enfrentou durante a gravidez. Na verdade, seu bebê era um herói para si, foi por pensar no bem-estar dele que conseguiu lidar com as fofocas, cansaço, as perdas tão dolorosas que não lhe deixavam dormir a noite. Já o amava desde que estava em seu ventre, mas ao segurá-lo sentiu o coração bater acelerado, preenchido por um sentimento tão intenso que não conseguia descrever. Pôde sentir o mais puro amor. Após o ômega admirar e alimentar a criança, recebeu a família no quarto. Eles ficariam apenas alguns minutos para vê-los.
— Jimin, ele é lindo! — Seulgi elogiou o bebê.
— Sim. Ele é um anjinho. — Lalisa também sorria encantada com o neném. — Você já escolheu um nome?
— Tem que esperar o outro pai aparecer para decidirem. — Seokjin comentou.
— O nome dele é Jungsoo, assim como o avozinho dele. — O ômega beijou seu filhotinho.
— Muito bem, hora de irem embora. Jimin precisa descansar. — Naeun os expulsou.
— Obrigado a todos por terem vindo. Logo estarei em casa e poderemos conversar mais. — Ele se despediu.
— Pegue-o, Iseul. — Jimin ofereceu o neném a sogra. Ela ficaria no hospital o acompanhando. A mulher estava ansiosa, mas segurou o neto com todo o cuidado e delicadeza. Começou a chorar de emoção, porque era como se estivesse com o filho nos braços a trinta anos atrás. — Ele é igualzinho à Jungkook, principalmente a boquinha. Vai escrever para ele avisando do nascimento?
— Não. Meu marido sabia de minha gravidez, neste momento deve estar consciente que a criança nasceu ou estar por nascer, se ele não veio é porque não se importa. Eu escrevi uma carta pedindo desculpas, mas ele nem se preocupou em responder. Jungkook o rejeitou desde o princípio, então agora Jungsoo é só meu. —O ômega sorriu e acariciou os cabelinhos negros do bebê.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Amor Real 🌈 JJK & PJM
RomanceCONCLUÍDA Na Coreia do século XIX, o belo e rico Park Jimin sustenta um romance com o tenente Kim Taehyung, um militar que não possui família nobre ou fortuna. A ambiciosa mãe do jovem é totalmente contra esse relacionamento e planeja casar o filho...