CAPÍTULO XXVIII

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Após passarem a noite viajando, Taehyung parou novamente em uma estalagem para comerem e fazer suas necessidades. Yoona tossia muito, então o rapaz comprou um sobretudo para que ela se aquecesse melhor, já que não tinha outra roupa para vestir.

— Nos coches sempre entra muito frio, muito obrigada pelo presente, é muito lindo. — Ela sorriu encantada. — Eu agradeço, mas não quero que gaste dinheiro comigo.

— Não se preocupe, eu tenho o suficiente. Já devem ter colocado a ferradura no cavalo, podemos continuar. — Disse Taehyung.

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— Em grande parte eu sou o responsável pelas atitudes que Sooyoung tem com você. — Jungkook começou a falar assim que chegaram no jardim. — Depois da morte do pai ela iria partir, eu sabia que não tinha outros parentes ou para onde ir, então me deu pena e eu sugeri que ficasse. Eu prometi que nunca a desempararia e que está sempre seria sua casa, esse foi meu primeiro porque ela deve ter interpretado mal minhas intenções. — O alfa comentou frustrado.

— Pensou que você estivesse interessado nela. — Jimin afirmou sério. 

— Sim. Depois nós nos casamos, chegamos aqui e todo mundo percebeu que tínhamos problemas. Uma noite, após mais uma de nossas discussões, eu bebi muito pois me sentia péssimo, furioso e frustrado porque eu percebia que ainda amava demais você. Fui até a fonte e fiquei por lá refletindo sobre nós até ser acordado por Sooyoung me beijando. Claro que ela teve a iniciativa, mas eu correspondi por um momento. Eu juro a você que eu me afastei logo que recuperei os sentidos e a afastei. Não sinto nenhuma atração por ela, e me envergonho de ter deixado essa situação chegar a esse ponto, mas eu já a alertei que meu afeto por ela é fraternal. Fico com pena porque ela se iludiu, é difícil ter sentimentos unilaterais, por isso que peço que não a julgue tão duramente. Tudo já foi esclarecido.

Jimin não gostou da declaração, mas se sentiu pior porque seu marido estava sendo sincero consigo e ele não conseguia fazer o mesmo. Disse que tentaria compreender o lado da mulher, mas não estava disposto a aceitar os desaforos dela. O alfa concordou e puxou o marido para um beijo, ficaram namorando sob as sombras frescas das árvores, desfrutando da companhia um do outro. Depois ficarem um tempo sozinhos, decidiram entrar.

— Não quero insistir no assunto ou forçar você a nada, se for incômodo para você que Sooyoung faça refeições conosco, pedirei que coma na cozinha ou em seu quarto. — Jungkook tentou esclarecer mais alguns pontos.

— Não sou rancoroso, Jungkook. Eu compreendo a situação dela, mas tem coisas que ela faz que me incomoda. Não gosto que seja tão déspota e pouca compreensiva com os criados. — Jimin reclamou.

— O que ela fez? — Jeon perguntou.

— Outro dia eu a flagrei sendo rude com Iseul, disse que se ela não podia dar conta do trabalho era melhor partir. — Francamente eu achei isso ofensivo e até cruel, por acaso devemos dispensar os criados mais velhos porque são mais lentos ou tem menos força? — Park o questionou.

— Mas é claro que não. Eu conversarei com ela agora mesmo. — Jeon respondeu sério. Jimin concordou e subiu para o quarto.

Jungkook encontrou Sooyoung no escritório, a questionou sobre o episódio, a mulher respondeu que tinha sido a própria Iseul que disse que era velha, mas em sua opinião ela era uma preguiçosa que se aproveitava da proteção de Jimin para não cumprir com suas obrigações.

— De qualquer modo, ninguém aqui nessa casa tem o direito de humilhar ou ofender as outras pessoas. Então por que faz isso? — Jeon perguntou sério.

— Por que ela é abusada e mentirosa. Chegou aqui dizendo que era do Norte, mas não é verdade, ela é do povoado e o próprio Hobeom a conhece e disse na frente de todos. Eu me pergunto por que mente ou o que esconde? — Sooyoung reverteu sua situação desfavorável, e ainda deixou a criada que tanto odiava em maus lençóis.

Amor Real 🌈 JJK & PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora