CAPÍTULO II

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Com muito suor e trabalho duro, Yangsan e Gimhae prosperavam. Jungkook trabalhava no mesmo horário dos peões, acordava cedo e dormia tarde, a fim de colocar tudo nos eixos. O rapaz não tinha dificuldade em mexer com a terra, passou boa parte da vida nos campos e adorava ver o resultado de tanto esforço. Quando se deu conta, já haviam passado três meses, logo seria a época da colheita. Além disso, o contador já deveria ter recebido os lucros pela venda do gado. Era hora de voltar à cidade.

O chacoalhar da carruagem era incômodo, Jeon tinha preferência por galopar em seu cavalo. Mas em viagens longas como da fazenda até a cidade, usava o meio de transporte. Passava pelas vias urbanas, admirando a bela arquitetura dos casarões quando o avistou. Chegou mais perto da janela para contemplar, mesmo que rapidamente, tanta beleza. Estava tão lindo como da última que o viu, há três meses atrás. Agora podia observar seu sorriso quando ele riu para a criada que o acompanhava, foi olhando para aquela visão que sentiu as batidas de seu coração acelerar.

Respirou fundo, encostou em seu assento e sorriu. Era médico e sabia que os sintomas nada tinham a ver com enfermidade, balançou a cabeça tentando organizar seus pensamentos. O rapaz lhe encantou desde a primeira vez que o viu, além de muito belo, parecia ser alguém muito gentil e simpático. Gostaria de ter a chance de pelo menos trocar algumas palavras com ele, mas sendo a vida inteira pobre, não saberia lidar com pessoas da classe dele. Era melhor esquecer.

Chegou em sua casa e o caseiro veio recebê-lo na porta. Jiho era um simpático senhor de meia idade e morava lá com a jovem neta. Desceu suas malas e pediu ao ajeitar um quarto para si e outro para Namjoon, ele chegaria da capital e permaneceria em Busan por alguns dias. Mal teve tempo de mudar a roupa, precisava seguir direto até a casa do contador e ver como ele tinha resolvido os atrasos com os compradores de gado.

- Não precisava ter se incomodado em vir, senhor Jeon. Eu mesmo iria levar o dinheiro até Gimhae. - Minwoo falava enquanto carregava um pequeno baú até sua mesa. - Até contratei uma escolta porque hoje em dia as estradas estão bastantes perigosas.

- Ouvi falar. - Jeon se limitou a dizer.

- Aqui está o dinheiro das vendas das últimas remessas de gado que mandamos para a península. - O velho tirava pequenos embrulhos do baú e entregava a Jungkook. - Foi tudo pago em ouro. Está tudo certo, pode contar.

- Eu acredito que não falte nada. - Jeon transferia as moedas de ouro para a maleta que havia levado. - Também quero levar seu livro de contas para compará-lo com o da fazenda. - Pediu sério.

- O senhor não vai acreditar, mas não tive tempo para colocá-lo em dia. - O velho ficou tenso, e como era de costume pegou um lenço, começando a enxugar o suor da testa.

- Quero que até depois de amanhã no máximo esteja pronto, eu virei buscá-lo. Boa tarde! - Jeon pegou a mala e se despediu, deixando o velho transpirando preocupado para trás.

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- Você não advinha o que eu fiquei sabendo? - Naeun entrou na sala, apressada e esbaforida como se tivesse corrido para contar as novidades. - Se lembra do velho Jeon Junhong? - Perguntou para irmã que estava tricotando.

- Não - Hyojin respondeu desinteressada.

- Aquele velho que tem uma casa na rua perto do mercado Ylsan. - Naeun tentou dar mais detalhes.

- Não - Senhora Park continuou trabalhando na peça do enxoval de Jimin. É claro que quando ele se casasse com alguém rico, ela faria questão de encomendar a maioria das peças na capital, mas como passava a maior parte do seu dia bordando, iria presentear o filho com algo feito por suas mãos.

Amor Real 🌈 JJK & PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora