Hoseok e Sooyoung foram bem cedo até ao povoado fazer a denúncia. Como não havia delegacia, os crimes eram reportados ao próprio prefeito Lee Seunghyung, que os atendeu naquela manhã. Jung se apresentou, disse que estava ali a mando de Jeon para fazer a denúncia do roubo de gado em Yangsan.
- O país está infestado de bandidos, muitos são desertores do exército de Bang Yongguk, com os poucos recursos e pessoal que tenho não consigo fazer nada, senhor Jung. - Seunghyung falou sem dar muita importância ao fato. - Porém, se o senhor Jungkook fornecer recursos para as buscas, posso juntar um grupo de voluntários. - O prefeito propôs.
- Eu já entendi. - Hoseok sorriu, olhando em direção a Sooyoung que não estava surpresa com a proposta corrupta de Lee. - Então quer dizer que com dinheiro, o cachorro dança?
- Eu não entendi o que o senhor quis dizer. - Seunghyung perguntou sério.
- Acho que fui bastante claro, se não há dinheiro permanece a impunidade. Bom, eu já vou andando. - Hoseok se levantou de sua cadeira. - Foi muito bom conhecê-lo para comprovar como as coisas funcionam nesse país, senhor Lee. Com licença, vamos querida? - Chamou por Sooyoung e saiu.
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Jimin se despediu do padre, conversar com ele era sempre bom para tirar um pouco do peso que tinha em suas costas. Foi até seu quarto, e pouco tempo depois uma criada veio avisá-lo que Jungkook havia acabado de chegar. O coração do ômega saltou contente com a notícia e não demorou muito para que o marido entrasse no cômodo e o cumprimentasse com um abraço.
- Estou tão cansado e frustrado, as buscas não deram em nada porque choveu e as pegadas dos animais se perderam quando chegamos no rio. - Jeon suspirou desanimado. - Só quero tomar um banho e dormir muito.
- Já vão subir com a água. Vou buscar uma refeição leve para você, antes de ir se deitar. - Jimin se prontificou, já saindo do quarto, porém o marido segurou sua mão.
- Estava preocupado comigo? - O alfa perguntou esperançoso.
- Mas é claro que sim. - Jimin respondeu com sinceridade, vendo um sorriso lindo aparecer na face de Jungkook.
Park voltou com a água para o banho e o lanche, Jungkook não comeu muito, estava cansado demais. Então após se refrescar, foi direto para cama e dormiu a tarde inteira e começo da noite, não acordou nem para jantar. A refeição foi tranquila, Jimin logo se despediu dos demais e subiu para tomar um banho antes de ir dormir. A água da banheira morna, e a loção perfumada ajudaram a limpar e relaxar seu corpo nos minutos em que ficou ali. Se levantou para sair da tina e se secar, porém foi surpreendido por mãos fortes e uma toalha envolvendo seu corpo, e a respiração pesada de Jungkook em nuca.
- A quanto tempo estava aí? - Jimin perguntou trêmulo com o contato, estava tão entretido no banho que nem ouviu a chegada do marido.
- Tempo suficiente para constatar o quanto você é lindo. - O alfa sussurrava próximo ao ouvido de Jimin, deixando selares na região.
- Eu quero colocar uma roupa. - O ômega disse incerto. Era vergonhoso está completamente exposto ao marido, já tiveram intimidade, porém na primeira vez estava escuro, na segunda não ficaram nus.
- Não. Fiquei assim, está perfeito. Você não sabe o quanto me enlouquece, e o quanto eu quero fazer amor com você. - Abraçou o marido pela cintura e começou a marcar seu pescoço com lambidas e chupões.
- Você ainda está se recuperando do ferimento. - Jimin conseguiu falar com muita dificuldade. Apesar de ter acabado de se refrescar no banho, seu corpo estava quente, e arrepiado. Jungkook tinha essa capacidade de fazê-lo derreter com apenas alguns toques.
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Amor Real 🌈 JJK & PJM
RomanceCONCLUÍDA Na Coreia do século XIX, o belo e rico Park Jimin sustenta um romance com o tenente Kim Taehyung, um militar que não possui família nobre ou fortuna. A ambiciosa mãe do jovem é totalmente contra esse relacionamento e planeja casar o filho...