Sunah foi até o escritório de Jungkook para conversar com ele sobre o que padre Min havia lhe pedido. Disse que estava constrangida com o assunto, porém não poderia deixar algo assim sem esclarecimentos.
— Acontece que o padre acha que não é de bom tom que uma moça jovem e bonita como Sooyoung, viva na mesma casa com dois recém-casados. Eu não entendi a preocupação do senhor Min, porque o senhor é um grande cavalheiro e Sooyoung é uma moça muito decente. Além disso, se nota de longe o quanto o senhor gosta de seu marido. — A mulher jogou a isca.
— E a senhora disse isso a Sooyoung?
— Sim. Porque não é bom ignorar os conselhos de um sacerdote, mas a pobrezinha ficou desolada. Ela tem horror a viver sozinha, se iludiu ao ter encontrado uma família aqui, já que o senhor para ela significa proteção, segurança e o amparo que acreditou ter perdido após a morte do pai. — A velha fez chantagem emocional. Mas enfim, não queremos ser estorvo para ninguém e por isso me atrevi a incomodá-lo para dizer que dentro de alguns dias iremos embora.
— Quando Sooyoung voltar do hospital peça para ela vir falar comigo, por favor. — Jungkook falou após alguns minutos o de silêncio.
— Sim, senhor! — A mulher respondeu antes de sair do escritório.
Sunah não teve que esperar muito até que Sooyoung chegasse do trabalho. A moça logo apareceu reclamando da sua nova rotina como aprendiz de enfermeira.
— Não a nada mais asqueroso do que atender gente doente. Não passa de uns camponeses imundos e mau cheirosa. — A moça criticava enquanto lavava suas mãos.
— Querida, o senhor Jeon quer falar com você. — Sunah disse sem graça.
— Sobre o quê?
— É que eu fui falar com ele sobre os conselhos do padre e acabei dizendo que nós iríamos embora. — A mulher disse com cautela.
— Por que fez isso, Nana? Era melhor não ter dado ouvidos as tolices desse padre enxerido. — Sooyoung a criticou, estava preocupada com seu futuro.
— Pensei que o senhor Jeon iria se negar e pedir para que nós ficássemos, porém não mostrou nenhuma reação. — A velha disse envergonhada por seu plano não ter dado certo.
Sooyoung a repreendeu com o olhar e saiu. Bateu na porta, pediu licença e entrou no escritório timidamente, Jungkook estava verificando alguns documentos, mas parou ao vê-la.
— Fique à vontade. Como vai no hospital? — Perguntou por educação.
— Muito bem. A esposa do doutor é muito paciente para me ensinar. — Ela respondeu com a voz embargada. — Sunah me disse que já lhe contou sobre a conversa com o padre.
— Sim. Meu padrinho tem a maneira dele de pensar e eu respeito, não existe motivo para ele ter essas preocupações. Eu fiz uma promessa que você pode ficar até que queira ir ou se case e vou cumprir. — Jungkook se decidiu. Não tinha por que expulsar a moça, ela era eficiente e as razões de seu padrinho eram infundadas. Não tinha outro interesse a não ser apoiá-la para que não ficasse sozinha no mundo.
— Obrigada. — Ela respondeu muito aliviada e contente. — Mas se o padre Min se zangar?
— Não tem motivos porque eu irei explicar tudo a ele. — Jeon garantiu.
— E se ele fez isso a mando do senhor Jimin? — A moça perguntou como quem não quer nada. Mas sabia que Jeon iria pensar que o marido estava armando um complô contra ela.
— Minha decisão já está tomada. — Jungkook respondeu sério.
— Está bem. Com licença. — Sooyoung saiu do recinto.
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Amor Real 🌈 JJK & PJM
RomanceCONCLUÍDA Na Coreia do século XIX, o belo e rico Park Jimin sustenta um romance com o tenente Kim Taehyung, um militar que não possui família nobre ou fortuna. A ambiciosa mãe do jovem é totalmente contra esse relacionamento e planeja casar o filho...