CAPÍTULO XV

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Sooyoung voltou para seu quarto contente e leve, como se estivesse pisando nas nuvens. Acordou Sunah para contar sobre tudo o que havia acontecido, falou sobre seu surto de coragem ao beijar Jungkook.

— Eu estava o procurando para ver se ele estava bem, pois passou a tarde bebendo e não quis jantar. O encontrei jogado perto da fonte, de olhos fechados e lágrimas descendo por seu rosto. Meu coração se apertou tanto, Nana. Parecia tão indefeso, eu queria consolá-lo, mas também saber como é o beijo dele. — A mulher contava levando às mãos aos lábios.

— E depois? — A velha perguntou, curiosa.

— Depois ele se separou e saiu para seu quarto sem me falar nada. — Ela conteve um pouco da alegria.

— Bom, ele deve estar confuso. Mas já foi um grande passo, não permita que ele vá além de beijos com você. Não queremos que você se torne a amante, e sim a esposa. — A alcoviteira aconselhou. — Agora vamos dormir, pois já está tarde e amanhã vocês dois tem muito para conversar.

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Hyojin contava a irmã das baixas que haviam sofrido na fazenda. Os soldados rebeldes de Bang Yongguk haviam saqueado o local, levando os poucos grãos do plantio, provisões e alguns animais. Estava desesperada com sua contínua desgraça.

— Como Jungsoo reagiu a notícia? — Naeun perguntou a irmã.

— Muito mal, como pode imaginar. Mas mesmo assim é muito orgulhoso, eu insisti que fosse ao quartel e pedisse ao general Wang alguns soldados para cuidar da vigilância da Fazenda, mas ele não quer. Não quer ficar dependendo de mais ninguém.

— Você sabe que seu marido sempre teve seu orgulho...

— Mas estamos em uma emergência. Precisamos quebrar algumas convicções ou deixaremos de comer — Park respondeu aflita.

— E Seokjin não pode ficar lá na fazenda por algum tempo? — Naeun buscava alguma solução.

— Nem me fale desse ingrato, pois desde que foi embora não veio mais aqui, nem um bilhete me mandou. — Hyojin reclamava do filho.

Jungsoo entrou na sala e as duas mulheres mudaram de assunto. Naeun disse ao cunhado que não iria esperar a resposta do sobrinho, e que em dois dias tomaria uma diligência para Gimhae.

— Está bem. Então eu vou preparar uma carta que quero que entregue ao Jungkook — O general anunciou.

— Você vai pedir dinheiro? — Hyojin perguntou esperançosa.

— Como pode dizer tamanha insensatez. Irei pedir desculpas por não conseguir pagar uma parte do muito que ele nos emprestou. — Jungsoo repreendeu a esposa e saiu da sala.

— Viu só? Se o orgulho fosse de comer, estaríamos mais inchados do que uma melancia. — Hyojin resmungou — De qualquer forma, com muita sutileza, você poderia fazer Jungkook tomar conhecimento de nossa situação.

— Sinceramente você é uma descarada! Com o que aconteceu com Jimin, você se atreve a lhe pedir mais dinheiro? — Naeun recriminou a irmã.

— Se ele quisesse tripudia-lo, teria feito no dia do casamento, mas apesar disso o levou e isso quer dizer que ainda é muito apaixonado por Jimin. E de um homem pode-se tirar qualquer coisa. — Hyojin explicou seu ponto.

— Eu não vou fazer isso. Talvez eu conte a Jimin sobre a nossa situação financeira, se ele quiser nos ajudar pedindo dinheiro ao marido, tudo bem. Se não quiser, não irei insistir. — A mulher falou decidida.

— Está bem!

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Apesar da noite mal dormida, Taehyung levantou cedo e foi até o estábulo conseguir um cavalo para ir até o povoado. Precisava comprar roupas novas, já que iria ficar na fazenda mais tempo do que planejado.

Amor Real 🌈 JJK & PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora