CAPÍTULO XXXI

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Taehyung teve que ir duas vezes ao quartel para conseguir ser atendido pelo o general Wang. Na primeira tentativa, o homem mandou avisar que estava muito ocupado e só poderia recebê-lo no final da tarde.

Sendo assim, pontualmente às cinco horas compareceu ao local para conversar com um dos responsáveis por seus infortúnios. O militar o recebeu sem demonstrar nenhum arrependimento pelo o que havia feito.

- Então o senhor foi me deletar para minha tia? - O general disse após um tempo o observando.

- Eu não sabia que a senhora Sueji era sua parente. - Taehyung respondeu sério.

- Está bem, vamos esquecer tudo e começar do zero. De qualquer forma, o senhor cometeu um erro ao pretender alguém que não é de sua classe. E está fazendo isso de novo, porque minha tia disse que vai casar com Im Yoona. - Wang não admitia suas falhas.

- Sim, senhor. - Taehyung não ousou a respondê-lo. Era seu superior e teria que aguentar suas repreensões, mesmo achando um absurdo.

- Certo. Como presente de casamento irei promovê-lo a capitão.

- Como o senhor desejar. - Kim continuou no modo automático.

- Não vai agradecer? - O general perguntou ofendido pela indiferença do rapaz.

- Eu agradeço, senhor. - Taehyung continuou inexpressivo.

- Sabe, tenente. Eu não gosto nada do senhor, só deixando bem claro. - O general se pronunciou. - Está dispensado.

- Obrigado, senhor. - Taehyung fez continência e saiu. - Apesar do momento tenso, estava aliviado por finalmente ter seu nome limpo.

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- Mamãe, não vou permitir que a senhora fique impondo sua vontade sobre minha vida. Está mesmo ameaçando mandar Iseul embora se eu não fizer as pazes com Jungkook? - Jimin disse a Hyojin.

- Sim. Você não tem ideia do que essa separação significa para todos nós.

- Eu sei muito bem. Mas não estou disposto a me arrastar aos pés dele, suplicando seu perdão. Quando meu pai voltar eu irei lhe contar tudo. - Jimin disse decidido. Tinha noção de que muitos problemas poderiam ter sido evitados se tivesse dito ao pai.

- Você vai matá-lo. - Hyojin respondeu temerosa.

- Não creio. Depende de como lhe contarem as coisas. E no que diz respeito à Iseul, se a senhora a expulsar de casa eu irei junto. - O ômega ameaçou.

- Para onde, criatura? Você não tem lugar para onde ir, não tem dinheiro para se manter. É isso que essa sua separação representa. - Senhora Park jogou a realidade em sua cara.

- Eu sei, mas mesmo assim eu irei aonde ela for. - Jimin saiu da sala. Foi para seu quarto pensar na situação, em sua vida complicada e sem esperança. Não queria depender do marido ou da família, isso contribuía para não ter autonomia para tomar decisões e escolhas, mas não tinha outra opção no momento.

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Hobeom estava com alguns peões na entrada da mansão, ele era responsável pela segurança do local. Se alguém suspeito passasse pela guarita, não passaria por ele sem uma investigação. Um coche havia acabado estacionar, um senhor elegante e bem vestido desceu procurando por Jungkook. Se apresentou como general Park Jungsoo, e o homem de confiança de Jeon logo soube se tratar do sogro de seu amigo. Ele pediu para que o senhor entrasse, pois iria avisar seu patrão.

- Acontece que tomei essa liberdade de passá-la para um quarto só dela porque ronca muito. - Sooyoung disse sorrindo.

- Não tem problema. - Jungkook concordou quando os dois desciam as escadas.

Amor Real 🌈 JJK & PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora