Assim que chegou na fazenda, Daesung foi imediatamente ao escritório de Kwon. Cumprimentou o administrador e falou sobre a colheita de cevada. Aproveitou para tirar satisfação sobre a mudança de cargo de Xiumin.
- Sim. Senhor Jeon decidiu colocar ele como chefe de vigilância do gafo, pois acha que você tem trabalho demais. - Kwon inventou uma desculpa.
- Foi por isso mesmo ou ele desconfia de mim? - O capataz foi direto ao assunto.
- Bom, você cometeu alguns deslizes e acabaram roubando o gado...
- E o senhor acha que Xiumin vai ser melhor do que eu? - O rapaz perguntou, expressando muita raiva.
- Não sei. Veremos. De toda forma, foi uma ordem do patrão, então só nos resta acatar. - O administrador voltou a ler os livros de contabilidade que estava em suas mãos. Daesung não disse mais nada, apenas saiu batendo a porta com força.
Na capela do povoado, Padre Min terminava de atender as pessoas que queriam se confessar. Sooyoung esperou sua vez e finalmente teve a oportunidade de colocar para fora tudo aquilo que lhe atormentava há meses.
- Padre, eu confesso que estou dominada por uma paixão mal resolvida. - Ela falou com a voz embargada, logo se notava que era algo que lhe atormentava.
- Explique-se, filha. - O sacerdote pediu mais detalhes.
- Eu me apaixonei por um homem que não é livre. Bem, ele ainda não é casado, mas logo será. E eu não consigo tirá-lo da minha cabeça. - Ela começou a chorar copiosamente.
- Minha filha, o amor é algo lindo na vida dos seres humanos. O amor romântico é algo formado por belos sentimentos em que duas pessoas compartilham mutuamente entre si. Quando não há essa troca, e apenas um dos lados ama, se torna algo nocivo porque apenas um lado está se doando, sem receber nada em troca. É aí que surge o sofrimento. Você disse que a pessoa amada já vai se casar com outra, então não te resta fazer nada além de esquecer. Se você já tentou e não conseguiu, devia se afastar e tentar seguir seu caminho longe daqui, vê-lo feliz ao lado do cônjuge só lhe fará mal.
A mulher chorou mais ainda com a resposta, sabia que era coisa certa a se fazer, porém não queria deixar o pai. Também não gostava da ideia de deixar Jungkook, queria vê-lo nem que seja de longe. Terminou sua confissão e foi direto para casa, o jeito era esperar que seu coração se conformasse com a perda e um dia parasse de doer.
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Jungkook recebeu em sua casa o funcionário de seu banco. O homem veio trazer os comprovantes dos gastos da família Park na capital. Jeon notou que havia muitos vestidos, chapéus e acessórios femininos.
- Ao que parece a família inteira fez o enxoval. - Comentou com o rapaz.
- Sim. Como o senhor não determinou limite e nem especificou que era apenas os gastos de seu futuro marido... - O homem tentou se explicar.
Acertaram o pagamento, se despedindo logo em seguida. Jungkook o acompanhou até a porta, onde encontrou Namjoon que acabara de chegar da capital. Se cumprimentaram com um abraço, conversaram sobre política e os negócios nas fazendas.
- E o relacionamento com seu noivo? - Namjoon quis saber.
- Assim que voltei, ele estava arredio e distante. Até perguntei se tinha certeza de sua decisão, ele concordou e agora está um pouco mais receptivo. Saímos para passear na praça, fomos a um musical, sempre acompanhados pela tia, acho que estou mais íntimo dela do que com meu noivo. - Jungkook sorriu, debochando de sua situação. - Jimin é bem tímido, não me dá muita confiança, porém acho que está mais seguro.
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Amor Real 🌈 JJK & PJM
RomanceCONCLUÍDA Na Coreia do século XIX, o belo e rico Park Jimin sustenta um romance com o tenente Kim Taehyung, um militar que não possui família nobre ou fortuna. A ambiciosa mãe do jovem é totalmente contra esse relacionamento e planeja casar o filho...