CAPÍTULO XVIII

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Naeun ficou possessa e horrorizada com o descaramento do sobrinho em levar o ex namorado para dentro da casa do marido. Nunca pensou que ele faria tal coisa, ele teve a melhor educação e ensinamentos, aquilo era contra tudo o que a família valorizava.

— Tia, eu apresento o senhor...

— Vai apresentá-lo ao diabo! — Naeun interrompeu o sobrinho.

— Tia se acalme, depois conversamos em particular. — A mulher notou o sobrinho atrás de si, e se virou, dando de cara com Sooyoung.

— Eu vou, vou me retirar. Com licença. — Taehyung saiu. Não tinha muito o que fazer naquela situação, só iria prejudicar mais Jimin.

— Por que você é tão enxerida? Está nos espiando? — Naeun espantou Sooyoung, que saiu para a cozinha. — Essa sem vergonha é uma intrometida. E eu nunca esperava isso de você, Jimin. Como se atreve? — A mulher perguntou brava.

— Tia, por favor. Eu não tenho culpa, ele apareceu aqui de repente. — O ômega tentava se explicar.

— Você devia ter o expulsado! — Ela continuava gritando.

— Eu fiz isso, mas ele não quer ir. — Jimin fazia sinal para que ela baixasse a voz.

— Então você deveria ter dito ao seu marido para ele mandar bala nele. Agora eu entendo porque você não quer nada com seu esposo, é porque tem esse infeliz esquentando sua cabeça.

— A senhora não entende! — Jimin saiu, deixando a tia reclamando para trás.

— Volte aqui, menino. Não me dê as costas! — Ela subiu as escadas atrás do sobrinho.

— Por favor, não grite! Primeiro eu vou ver Jungkook, depois eu a encontro em seu quarto.

— Está bem. Te aguardo. — Naeun se retirou.

Jimin entrou no quarto, o médico estava atendendo Jungkook. Doutor Mun disse que havia acabado de realizar uma sangria para combater uma possível infecção, Jeon estava muito fraco, o que demoraria mais o processo de recuperação, porém era algo já esperado. Antes de sair, passou os procedimentos que deveriam ser feitos, caso ele tivesse febre novamente. Jimin foi até o marido conferir sua temperatura, fez uma leve carícia em seu rosto notando o quando ele estava pálido e frágil. Seu coração se apertou por vê-lo naquele estado tão delicado, não queria de forma alguma que ele morresse. Respirou fundo e comunicou a Iseul que iria sair um momento para falar com a tia.

— O doutor já foi? — Iseul se surpreendeu quando Jungkook murmurou sonolento.

— Sim. Como está se sentindo? — Ela perguntou. Estava feliz pelo filho dar sinais de vida.

— Fraco e dolorido. Onde está meu marido? — O rapaz falava baixo e pausadamente.

— Saiu agora mesmo. Ele ficou aqui a noite inteira, quando o doutor veio e ele não estava, foi porque o padre pediu que fosse a missa de finados para Xiumin. — Ela explicou, não queria que Jungkook pensasse que Jimin não se importava com ele.

— Pobre Xiumin. Eu quero falar com Vante, peça para ele vir aqui. — Jeon falou antes de cair na inocência novamente.

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Taehyung foi para casa e contou tudo a Bogum. O oficial perguntou se eles não corriam o risco de a mulher contar tudo Jeon, mas o tenente o tranquilizou, dizendo que Naeun não se atreveria a prejudicar o sobrinho. Alguém bateu na porta, assustando os dois homens, era um peão avisando que padre Min solicitava um encontro com o administrador na capela. Kim agradeceu, e disse que iria em seguida.

Amor Real 🌈 JJK & PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora