*(Deem play na música)*
Ela tem uma má reputação
Ela pega o caminho mais longo para casa
Todos os meus amigos a viram nua
Ou é o que dizem
Anahí não poderia negar que tudo em Alfonso lhe soava absurdamente familiar, mas nem por isso menos instigante. Ela reconhecia o sabor daqueles lábios que devoravam os dela em um mix de delicadeza e fúria, sabia decifrar o momento certo em que ele ultrapassava os limites da sedução para sucumbir as delicias do próprio desejo. E isso não era algo que pudesse pensar com facilidade no momento, principalmente depois que Alfonso prendeu suas mãos acima da cabeça, enquanto deixava a boca trilhar um caminho perturbador, soltando os lábios dela para encontrar o pescoço, o colo, e toda a pele que estava livre.
Erros, todos nós cometemos
Mas eles não vão esquecer
Porque ela tem uma má reputação
Mas eu sei o que eles não sabem
Anahí: Isso tudo é saudade? – Provocou, o corpo pressionado contra a parede impossibilitava qualquer movimento, mas ela não deixaria de atiçá-lo, então usou o joelho para tocá-lo em sua ereção.
Alfonso: Talvez. – Respondeu. – Mas hoje o jogo vai ser diferente. – Proferiu, pausando os beijos, e Anahí suspirou contrariada. – Digamos que é bastante tentador fodê-la aqui mesmo, mas não vou facilitar sua vida.
Anahí: E porque ainda estamos com toda essa roupa?
Alfonso: Porque não vamos fazer isso na frente da Maya. – Anahí olhou por cima do ombro dele, e os dois gargalharam.
Maya os olhava, curiosa, o rabo abanava de um lado ao outro, mas os ouvidos permaneciam atentos, qualquer sinal de perigo para a dona ela pularia nas costas de Alfonso, e os dois não correriam esse risco.
Anahí: Me espere no quarto, vou pegar alguns biscoitos para distraí-la. – Pediu, e assim ele fez, deixando as duas se resolverem pacificamente.
Enquanto Anahí organizava um tapete de aperitivos e brinquedos para a cadela, Alfonso observou o pequeno quarto, se perguntando o que a fizera se mudar do antigo apartamento, que de longe era mais aconchegante. Havia alguns porta-retratos, mas um lhe chamou atenção, na foto Anahí deveria ter pouco mais de nove anos e estava com o rosto sujo de farinha de trigo, ao lado de uma senhora com os olhos iguais aos dela, as duas usavam avental e dividiam uma fatia de bolo. Anahí sorria abertamente, parecia leve, feliz.
Ele ouviu os passos dela se aproximando, e tratou de caminhar até o lado oposto. Pouco tempo depois Anahí já fechava a porta atrás de si, e encontrou Alfonso parado de frente a janela, por ali escapava uma onda de vento refrescante capaz de bagunçar seus cabelos. Ela sorriu, com a estranha sensação de alento por tê-lo tão perto outra vez, então se desfez de dois botões do vestido que usava, mas foi repreendida em seguida.
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Refém do Desejo
Hayran KurguUm gemido rouco ecoou no quarto de hotel, o êxtase puro e sublime do encontro de dois corpos que se deliciavam, enquanto sucumbiam aos próprios instintos. Os lençóis de seda egípcia, aninhavam agora, as pernas enlaçadas, gesto que se transformara no...