CAPÍTULO 11

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DOMINIC

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DOMINIC

Droga, ela estava incrível. Era é linda sem precisar de nada e ver ela vestida assim, mesmo simples, nossa, eu queria levá-la de lá e irmos para um lugar só nosso e só nós dois. Longe de tudo e todos.

Mas não podia, então ia por esse plano de conquistar ela que o Xavier disso, passo a passo. Mesmo sabendo que precisava resolver certos assuntos do bando, pedi que o meu pai visse isso por enquanto porque agora eu precisava focar nela.

Eu não pensava que ele fosse acreditar, visto que ele e a minha mãe não queriam acreditar que ela fosse a minha companheira, mas depois de ontem, do que a minha mãe viu e o meu desespero, acho que ele pelo menos estavam indo por esse caminho, finalmente.

Ela quebrou nosso contato pelo olhar e foi servir mesas e eu tinha que me distrair, e também, o bar era da família, então precisava verificar isso enquanto pensava em como não agarrar a minha companheira com a necessidade que corroía as minhas veias.

Resolvi trocar o estoque no quartinho enquanto Xav fazia as bebidas na frente. Geralmente era sempre um de nós que fazia isso e fazíamos porque mesmo que soubéssemos que as meninas eram capazes de levantar caixas e caixas pesadas, se estávamos aqui então... por que não?

Eu estava prestes a subir outra quando senti um cheiro de fêmea se aproximando e eu sabia que era boa coisa. Droga, por que não podia ser a Luna? Tinha que ser a irritante da minha irmã.

- O que você quer, Scarlet? - Continuei meu trabalho, tentando não virar para encara-lá.

- Eu quero saber o que você quer com a minha melhor amiga que não deixa ela em paz! E é melhor ser muito bom, Dominic! - Me virei para vê-lá com os braços cruzados enquanto me encarava fazendo uma pose ameaçadora. Ou tentando.

Metade do tempo eu queria esganar a minha irmã por suas ideias loucas. E Deus sabe que ela tinha ideias loucas para durar uma vida. Mas um dessas ideias trouxe minha companheira de alguma forma para mim, então, dessa vez eu dou o braço a torcer.

E se a teoria que eu tinha na cabeça era verdade, Luna deve ter algumas características de lobo que não percebemos antes, e a principal delas era a audição.

- Eu deveria lutar pela minha companheira, não? - Falei baixinho e sorri quando ouvi o ar chocado sair de seus pulmões como se não esperasse essa.

- Ela não pode ser, ela não... - Ela tente procurar a palavra sem querer alertar nenhum dos outros lobos os nossos assuntos. Mas acaba só dando de ombros como se eu entendesse o que ela estava dizendo.

- Eu sei, mas ela é. A tatuagem, a conexão, o fato dela se conectar melhor com a natureza, o nome que parece ser um maldito anagrama, a história com a mãe solteira... Só pode ser ela, Scar. Eu não estou me enganando e nem cego pela esperança. É ela.

LUNA (Sol da meia-noite #1)Onde histórias criam vida. Descubra agora