LUNA (Sol da meia-noite #1)

CAPÍTULO 21 (Parte II)

Eu andei meio sumida e to meio ocupada, mas cá estou com as duas partes que eu prometi que ia postar hoje pra acalmar mas ansiosas de plantão.

Espero que gostem ❤️

LUNA

Hoje estava sendo mais do que especial. Não bastava ser uma festa tão linda quanto essa, eu estava perto do Dom, e isso pareceu fazer tudo melhor.

Me sentei com ele, Xav, Luna e Lúcio na casa dos meus avós e conversamos sobre tudo o que eles tinham perdido e eles aproveitaram para me explicar melhor como funcionava o Dia da Lua que acontecia lá na alcateia Damásio também. Mas eles perderiam porque o Dom não aguentava mais esperar por mim.

- E você não atender minhas mensagens ou ligações, piorou isso ainda mais. - Me abraçou por trás. - Mas eu entendo. Você precisava de espaço. Infelizmente, o máximo de espaço que eu conseguia te dar eram de dias.

- Acho que você até esperou demais. - Scar murmurou. - Quero que o meu companheiro seja tão louco por mim que não consiga passar um segundo sem a minha presença.

Levanto uma sobrancelha questionadora enquanto Xav e Dom encaram minha amiga com assombro.

- Quer dizer que agora a senhorita pensa no seu  companheiro? Pensa em achar ele? E aquele papo todo de evoluída, de que não precisava de no ninguém, que queria ninguém te perturbando... - Eu comecei e ela da de ombros.

- Acho que eu mudei de ideia. E eu sou uma pessoa aberta a tudo.

Hmmmm.

Observei minha amiga e depois olhei de relance para Lúcio que parecia meio alheio a tudo isso.

Interessante.

Eu estava prestes a indagar mais isso quando Xav termina um pedaço de bolo que tinha na sua mão.

- Como vai ser hoje? Vão participar da cerimônia? Finalizar o acasalamento.

Essa palavra de novo.

- O que significa isso? - Eu pergunto confusa.

Dom afastei uma mexa do cabelo o meu cabelo e deu um beijo no meu pescoço.

- A cerimônia de acasalamento geralmente é feita com o intuito de unir o casal. Como um casamento só que de forma mais forte, mais específica. Nossas almas se unem quando formos acasalar, nos unir por toda a vida. - Ele me explica antes de abaixar a voz só para mim. - E para selar nossa união, quando estivermos sozinhos e eu finalmente estiver dentro de você como eu esperei todo esse tempo, eu vou morder você, marcando você como minha.

Eu não deveria ficar excitada com o pensamento disso, mas caramba se não era quente?! Eu deixaria ele me morder a qualquer momento, mas nesse momento, eu não sei como me sentiria na parte do pra sempre.

Era isso mesmo que eu estava aceitando não era? Deus, tudo acontecendo e eu não conseguia tomar uma só decisão. Eu deixava o tempo decidir por mim.

Acho que era isso que eu deixaria rolar também.

Isso tinha me levado até onde eu estava hoje. Uma vida que antes não tinha ninguém, hoje eu tinha mais amigos, avós, um primo e quem diria... um namorado!

Quem diria que eu teria tudo isso? Eu, com toda a certeza absoluta, não acharia isso.

*

A noite chegou e logo todos estávamos em volta da grande fogueira.

Eu tinha decidido que não tomaria o remédio pela primeira vez hoje. Eu queria correr esse risco e pensar nas consequências depois. Estava na hora de saber pelas minhas próprias experiências.