CAPÍTULO 23

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Leiam o recado no final ❤️

DOMINIC

Minha irmã tinha aquele olhar sínico no rosto dela que se eu pudesse olhar com mais atenção, podia seriamente me preocupar.

Scarlet era assim. Despreocupada com as consequências dos seus atos impensados, e principalmente seus atos impensados em outro bando.

- Eu estava por aí.

- Por ai onde?

- Por aí. - Ela de ombros antes de baixar o copo de suco que estava bebendo e me encarar. - Você não deveria estar mais preocupado com a sua companheira recém transformada?

A minha vontade era gritar com a insolência dela, mas eu deixaria ela se safar dessa vez porque eu tinha outra coisa com o que me preocupar e também porque logo iríamos embora, e quando estivéssemos na nossa matilha, ela iria pagar por isso.

Arrumei uma bandeja e subi as escadas em direção ao quarto da minha Luna.

Quando eu cheguei, ela estava deitada na mesma posição que eu deixei antes, descansando profundamente com os cachos espalhados pelo travesseiro e o rosto sereno.

Linda.

Coloquei a bandeja na mesa de cabeceira e me sentei ao lado dela na cama, passando os dedos pela sua pele escura macia e sedosa.

Quando seus olhos escuros abriram de leve e me encararam, eu tive mais certeza do que nunca que eu amava a minha companheira. Amava ela apesar do vínculo. Amava tanto que parecia que cada segundo longe dela, uma saudade imensa preenchia o meu peito.

- Bom dia. - Ela murmurou.

- Bom dia. - Respondi com um sorriso de lado, uma coisa que só aparecia quando eu chegar estava perto dela.

Eu não sorria muito, mas estar perto dela sempre me fazia sorrir.

Ela inspirou e se virou para o lado, vendo a bandeja.

- Comida. - Ela se ajeitou e sentou na cama, fazendo com que o lençol de escorregasse um pouco e aparecesse um pouco da sua pele desnudada.

Quando uma parte do seu peito apareceu, meu olhar divertido sumiu e o faminto apareceu.

Eu não estava com fome só de comida.


LUNA

Eu mal tinha mordido um morango antes de notar o olhar predatório do Dominic.

Um olhar com tanto desejo que eu esqueci o resto da comida e me concentrei nas partes agora quentes do meu corpo, uma parte em específica que estava me fazendo querer esfregar as pernas.

Ele colocou a bandeja no chão e se aproximou mais de mim, com o peito dele desnudado e aquele olhar que me fez esquecer tudo ao meu redor.

Quando seus lábios tocaram os meus, era como se fogos de artifício explodissem no ar. Tudo parecia diferente. O gosto, o cheiro, tudo a nossa volta parecia diferente e parecia sumir.

Quando nossas línguas se entrelaçaram e seu corpo duro cobriu o meu na cama, eu automaticamente abri minhas pernas para acomodar seu corpo entre o meu. Era quase instintivo. Como se o meu corpo e o dele já se conhecessem de alguma forma primitiva.

Ele tocou com as mãos dele cheias de calos da forma mais gentil do mundo os meus seios e os acariciou fazendo com que minhas costas quase saíssem do colchão. E quando sua boca tocou meu seio esquerdo com tanta voracidade antes de ir para o direito, eu tinha certeza que tinha visto estrelas.

Éramos um mar de sensações e toques. Eu já tinha aberto o botão da calça dele e logo estávamos ambos nus, nos tocando em todos os cantos e memorizando cada pedaço, cada contorno de cada um.

E quando finalmente nos unimos. Quando finalmente viramos um, foi como se tudo tivesse se alinhado. Eu senti uma pontada de dor, já que era a minha primeira vez, mas a dor era pequena considerando o imenso prazer que eu sentia a cada toque dele, como ele me tocava em todos os cantos para que eu não sentisse tanto desconforto.

Ele até tinha me olhado maravilhado quando percebeu que eu era virgem.

Tudo parecia certo, como os fios embaraçados dos nossos caminhos finalmente tivessem se ajeitado e agora éramos um fio só. Um fio forte e conduzia eletricidade para todos.

A cada estocada, cada movimento dos nossos quadris, eu me sentia indo além. E quando finalmente atingimos nosso orgasmo, nossas mãos estavam entrelaçadas, nossos corpos suados e ambos tínhamos um sorriso no rosto.

- Eu esperei tanto por você. Sempre pensei como seria a minha primeira vez com a minha companheira. - Dom disse, parecendo divagar enquanto acariciava meu cabelo, comigo deitada em seu peito musculoso.

- E então? Foi bom? - Perguntei ao me virar e olhar para o rosto relaxado dele.

Ele sorriu e me deu um beijo de leve.

- Foi melhor do qualquer coisa que eu pudesse ter imaginado. Claro que eu queria que fosse em um local mais privado, um momento mais nosso.... Mas desde que você se transformou ontem, tudo em mim, todas as minhas forças gritavam pra você, gritavam para finalmente nos unirmos.

Eu sorrio boba.

- Eu amei do jeito que foi. Foi espontâneo e delicioso. Eu não esperava que a minha primeira vez fosse ser tão incrível, mas caramba, eu fico feliz por ter esperado por você.

- E eu devia ter esperado por você. Não devia ter perdido as esperanças tão rápido de te achar. Mas que bom que você me achou antes e me nocauteou logo de cara com esse seu corpo incrível e que enche as minhas mãos. Seus olhos que me hipnotizam, seu cabelo cheio que me encanta... - Ele parou antes de acariciar minha bochecha, me olhando intensamente. - Eu te amo, Luna. Eu te amo além do vínculo de companheiros, eu te amo tanto que me sufoca as vezes pensar em não estar com você. Eu sei que você precisava desses dias para pensar, mas isso foi terrível pra mim. Eu queria ser um homem melhor e te dar opções, mas eu não sou. Eu sou um homem egoísta e eu preciso de você, eu preciso de você tanto quanto preciso de ar pra respirar.

Caramba.

O que se fala depois disso?

E como falar se meus olhos estavam cheios de lágrimas e eu estava engasgada, com o coração batendo rapidamente e atordoada.

Como tudo podia acontecer tão rápido e parecer tão certo? Parecia que ontem eu tinha chegado e encontrado todas essas pessoas novas e uma nova vida sem imaginar as aventuras que me esperavam.

E eu me sentia bem, me sentia completa e feliz pela primeira vez, apesar dos pesares.

Eu estava apaixonada.

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Gente, se vocês não gostam de algum livro meu, POR FAVOR, não chega e faz um comentário desmoralizando ele completamente. Faça uma crítica construtiva.
Não fala que ele é perda de tempo porque isso me desmotiva pra caramba pra escrever e me deixou tão mal que eu quase tirei o livro daqui. (Não é drama, é porque isso realmente me fez pensar que escrevi uma droga de história) (Não foi Luna, então não fiquem nervosas)
Eu ia perguntar pra vocês hoje se eu colocasse alguma história na Amazon, que tipo de história vocês iriam querer ver lá...
Mas agora eu to chateada.
Acho que logo passa, porque faz parte.
Acho que pareceu um recado bem dramático não é? Só queria mostrar que nem todo dia a gente tá ok. E tá tudo bem.

É isso.
Se cuidem e espero que tenham gostado do capítulo de hoje.

LUNA (Sol da meia-noite #1)Onde histórias criam vida. Descubra agora