My Romeo

•°E l e v e n°•

•Narrado por Chan•

A festa termina às uma da manhã como o previsto, eu vou para meu quarto caminhando calmamente pelos corredores desertos do palácio. Eunji provavelmente está dormindo, eu gostaria de ir vê-la, mas eu estou exausto e não poderei dormir enquanto não me resolver com o conde. Entro em meu quarto e caminho para o closet, ao abrir a porta o velho que está sentado se levanta num salto e, caminha até mim aparentemente com raiva. Ele não pode tentar algo comigo por estar todo ferido, eu acabaria com ele em um segundo. Tranco a porta do closet e o encaro cruzando os braços.

— Você vai me tirar daqui! — ele diz parando a minha frente.

— Claro conde, você sairá daqui. — o noto relaxar os músculos. — Só não sairá com vida.

— O QUE?! — ele se exalta, eu o seguro pela camisa.

— Eu disse para você não se aproximar dela novamente! Por sua falta de entendimento será punido. Prometo que tentarei ser rápido.

— P-piedade! — ele implora, está quase chorando com medo, a atitude me faz gargalhar.

O lanço com toda a força contra o grande espelho do cômodo, a força é tanta que o espelho trinca. Uma onda de risos me toma, eu caminho até ele o encarando profundamente. Ao me aproximar, deposito um soco no espelho fazendo seus cacos caírem pelo cômodo, Suk se encolhe no chão, a cena é satisfatória. Eu me abaixo a sua frente e o encaro, ele desvia seu olhar do meu o que acaba me irritando, o forço a me olhar o enforcando. Ainda rindo levo minha mão vazia até um dos cacos de vidro que estão no chão e com força perfuro sua coxa direita, afundo mais o caco em sua carne, o velho solta um grito um tanto alto e geme de dor. Giro o caco ainda dentro de sua carne, ele chora e berra, eu só consego rir e continuar a girar o vidro. Quando paro, pego um outro caco e faço o mesmo na coxa esquerda, ele me olha com dificuldade.

— P-por favor, t-tenha piedade. — pede com a voz já falha.

— Tenho sim, eu estou sendo muito bom com você fazendo apenas isto, você merece coisa pior. Estou exausto e quero descansar então vou ser mais rápido.

Pego um outro caco e o enfio com força em sua intimidade rasgando todo o local. Seu grito é histérico o que me faz encarar seu rosto suado, meu sorriso sempre se fazendo presente. Ainda o encarando retiro de sua intimidade o caco de vidro, ele grita de novo e geme baixo, eu coloco o caco em seu pescoço sobre sua carótida. Sussurro em seu ouvido um "vai para o inferno" e pressiono sua artéria a perfurando, rasgo o local fazendo o sangue espirrar em mim. Observo calmamente a vida deixar seus olhos, eu me sinto muito bem e mais calmo, mais relaxado. Seguro seu corpo pelos braços e o arrasto até a sala do trono, é algo cansativo mas me forço a fazê-lo deixando o corpo do homem em frente o trono de meu padrasto. Ao voltar para meu quarto percebo que deixei um rastro de sangue pelo palácio marcando todo o trajeto com o corpo repugnante.

Entro no cômodo e me direciono para o banheiro, rapidamente retiro minhas vestes sujas de sangue e entro debaixo de uma ducha de água quente. Demoro cerca de uns vinte minutos para me lavar tirando todo o sangue de meu corpo, rosto e cabelos. Após o banho, me visto com um roupão e entro no closet. Escorado no batente da porta, observo atentamente o sangue espalhado pelo local e o vidro do espelho estilhaçado, quem for limpar isso terá um enorme trabalho afinal, boa parte do palácio tem rastros de sangue. Volto minha atenção para as roupas e seleciono um conjunto de moletom azul bebê e um peça íntima preta, me visto e saio do local rapidamente. Assim que me sento na cama, Seo Kwan entra no quarto e me encara de forma séria.