🔱 Medo 🔱

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Voltando para a porta dando um passo de cada vez fechei a porta atrás  de  mim  com  as  pernas meio bamba, guardei a pedra enrolada  num pedaço de tecido que se desprendeu de um dos quadros.

Assim passei metade da noite em outro     quarto,    que    pelo    o tamanho,  as  flores  amareladas do papel de parede só podia ser o de  minha  irmã.  Armei  alguns pedaços   do  colchão,  lá  fiquei sentada olhando os pontos de luz naquela          pedra         dourada ultrapassando    um     pouco    o tecido.

--- É possível que meus pesadelos tenham saído do passado só pra me assustar? E essa pedra? --- Com os olhos cansados, deitei a cabeça  sobre  os  joelhos  lado  a lado na minha frente

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--- É possível que meus pesadelos tenham saído do passado só pra me assustar? E essa pedra? --- Com os olhos cansados, deitei a cabeça  sobre  os  joelhos  lado  a lado na minha frente.  Juro  que ouvi o som da respiração super alta de Lim no quarto ao lado. --- Talvez   o   ronco   dele   espante aquilo ou seja lá o que for.

O tom escuro do meu jeans me entorpeceu,     dormi     naquela posição.   Por   que   meu   corpo simplesmente fora atropelado, pelo menos a sensação era essa. Saí  do  quarto  com  um  certo receio, logo me dei conta que já era de manhã e mesmo o clima sendo    brando    em    Trézzius, muito      difícil       as     coisas esquentarem por aqui, a voz de um  certo  alguém  que  dormira feito pedra chamava me.

---   Ta   com   fome?   ---   ele   logo perguntou. Mas Lim sabia que minhas    caretas    pela    manhã significavam justamente isso. --- Vem, devo ter deixado algo no carro.  ---  o  segui,  tranquei  os braços envolta do tronco ao sair pela porta principal, as minhas botas logo molharam ao passar pela a grama crescida do jardim.

--- Parece    que    choveu    ontem, você   ouviu?   ---   perguntei.   Na verdade  queria  saber  se  algum barulho    diferente     ele     teria ouvido.

--- Não ouvi

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--- Não ouvi. Mas seu estômago tá desesperado. --- ele tinha mesmo guardado um lanche, não  sei  o que faria sem Lim quando viesse morar sozinha. --- Não fica assim! --- disse ele ao me vê observando a  janela  da  sala  que  eu  estava noite passada. --- Logo voltará aqui.
 
---   Eu   sei! ---   falei.   ---   Vamos mesmo para a Capital? -- bateu um entusiasmo por um simples, quer dizer não tão simples assim, acontecimento que era realizado no  primeiro  distrito  ou  como todos conheciam, a Capital One.

--- Sim. E se perguntarem quem é diga   que   é   minha   assistente. Ninguém sabe que você é você. --- fechando   a   porta   ele   deu    a partida no carro.

--- Está bem!

SÉLLON - Saga Rajadas de Vento - Parte IIOnde histórias criam vida. Descubra agora