🔱 Mal entendido 🔱

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As estratégias iriam ser postas na mesa voltando a concentração de todos para o casal que chegara a pouco, mais logo haveria uma nova emboscada.

Embora gostasse, não é esse o termo de forma exata. Eu tolerava alguns, poucos como Jac e obviamente Heric, está perto dos outros causavam uma inoportuna impaciência.

Senão fosse pelo parentesco de Eloisa com Kinger, ela seria uma companhia mais agradável no entanto até seu queixo fino parecia com Albert, cheguei a evita-la no início mas levando em conta a obrigação de me infiltrar era preciso fixar pelo menos uma vez em cada um a lembrança de poder confiar em mim.

Após as saudações de boas vindas vi tal conquista não somente a partir de Eloisa,  deixando me responsável pelo grupo noite passada, mas também pela aprovação de Keith ao levar meu presente consigo.

Agora o momento cabia a mim ser discreto, passei tranquilamente por Jac na saída do acampamento.

--- Ôu... --- chamou ela. --- Você não faz patrulha hoje ou faz?

Por que ela tinha que ser tão curiosa. Ou melhor desconfiada, daria para entender se estivesse fazendo apenas o que pediram para ela, mas não. Isso ia além.

--- Jac não importa quantas patrulhas eu ou você, qualquer um faça

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--- Jac não importa quantas patrulhas eu ou você, qualquer um faça...

--- Acha que não somos capazes? --- diz ela vindo até mim.

Num pulo saiu de seu posto, buscando um deslize meu para substituir as suspeitas que o grupo tinha dela.

Mas mesmo estando no caminho certo quanto a minha pessoa, não era momento de revelações. Insisti no óbvio.

--- Alguns de nós, talvez durasse uns dez minutos antes de ser dilacerado por uma arma de energia como as que vem para a Elite. --- falo desviando o olhar na direção do centro.

--- Não discordo... --- Jac dar de ombros --- mas nós não estamos aqui por eles.

--- E por quem então? --- pergunto.

Enquanto me concentrava em criar os argumentos contra as investidas dela, não percebi a pontiaguda adaga chegar a mim, de súbito agarro a mão de Jac entrelaçada nas três pontas da arma.

--- Por minha mestra! --- ela passa veloz por baixo do meu antebraço. --- Ela me mandou vir no seu lugar!

Quando percorro o olhar ao outro punho da garota, este já alfinetava meu rosto. A sua segunda adaga risca minha bochecha.

--- Quartzo? --- balbuciei.

--- Numa ocasião como esta tenha certeza que sim. --- diz ela ao mesmo tempo trazendo a extremidade pontiaguda para meu pescoço.

--- Já levei menos tempo que isso para descartar uma strix, por que está hesitando?

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--- Já levei menos tempo que isso para descartar uma strix, por que está hesitando?

Ela moveu os pés na direção do portão.

--- Desde do início quem hesitou fostes tu. Por duas vezes esteve tão perto da strix e ficou de papinho com ela. Sua missão era matá-lá. --- falou Jac, diante do portão ainda comigo.

--- Ainda é! --- empurrei o cotovelo para trás abrindo um mínimo de espaço entre nós dois. Abaixo do seio de Jac suponho ter acertado, ela se esquiva.

--- Se continuarmos aqui vão descobri a gente. Sua mestra não quer isso! --- argumentei com os dedos agarrados ao cabo do chicote no meu cinto.

O sangue em seu rosto se acalmara quando volto me para ela, o olhar ofuscante bem mais brando neste instante tendo se posto de forma menos carregada.

Não sei ao certo mas os passos que se aproximam fazem a mudança de Jac se tornar convincente.

SÉLLON - Saga Rajadas de Vento - Parte IIOnde histórias criam vida. Descubra agora