🔱 Brigamos 🔱

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Apenas um dia entre os inimigos do Conselho para saber que nada funcionava se você não tivesse um tributo para dar em troca da sua vida, entretanto eles ainda tinham tempo para desperdiçar.

Apressei os passos quando as luzes amarelas acenderam no centro do acampamento ao som de uma vitrola, com máscaras o grupo se misturava como num salão, ao invés de verniz a terra chutada levantou a poeira formando uma nuvem alta refletida pelas luzes, claramente podia ser notada a distância.

O esforço da menina em manter o lugar seguro, disfarçado, cairia por terra. Dei passos largos procurando Eloisa ou Heric, até aquele metido poderia ajudar, não iria sobrar para mim resolver aquela algazarra, iria?

Estreitos sorrisos se deram ao notarem minha presença.

--- Ei novata!! --- disse uma menina perto do antigo aparelho de música --- é verdade que você esteve no alojamento?

Isso já não seria surpresa tendo em vista a suposta história que existia sobre mim.

--- É. Algum problema? --- falei rude.

--- Comigo? Nenhum! Mas... --- ela olha os outros entrelaçados numa roda. A demora dela me influência a ver o que a calou. --- cuidado. --- disse ela por fim voltando para a roda.

--- Onde está Eloisa? --- pergunto ao ex dono do punhal que desviara a atenção da minha anfitriã curiosa.

--- Onde está Eloisa? --- pergunto ao ex dono do punhal que desviara a atenção da minha anfitriã curiosa

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--- Não sei, não sigo todos. --- deu de ombros --- Jac falava o que de mim? --- ele olha a garota de longe.

--- Pergunta para ela antes que os verdadeiros mercenários encontre vocês. --- solto tudo que me veio a mente nesse instante, o punho dele se move até o meu.

--- Qual seu nome, rebelde? --- diz ele.

--- É Keith... se eles não pararem agora, nem sei o que pode acontecer com todos... com você.

Tremulei as sílabas de um modo estranho, ele diminuiu a pressão no meu punho, e o larguei.

--- Chega de festa! --- gritou ele para os demais ao torcer a agulha da vitrola.

--- E o seu qual é? --- pergunto.

O rapaz que recebera a mim e Heric vem na nossa direção com os dentes cerrados e irritado. Com isso perco a chance que ele diga seu nome, o braço longo desse rapaz alcançou um espaço na mesa acertando um soco entre mim e...

--- Corvo! É meu segundo nome Keith. --- disse ele desviando se do punho gigante do ex amigo, posso dizer assim.

--- Já não basta a gente ser proibido de viver la fora? Quer por um regime aqui também? --- o rapaz grandalhão persistiu nas tentativas de acertar o rosto do Corvo.

Pensar nele como uma ave fez sentido ao vê-lo como era ágil, saltava para cima e por cima do ferro velho em volta.

--- Ei

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--- Ei... vem cá... nem parece que gosta de bater. --- falei para dar um fôlego ao Corvo.

O grandalhão virou se para mim, os outros abriram um corredor e não ousaram opinar ou torcer.

Eu senti no pulsar de seus corpos pelo o som que chegava aos meus pés, o sangue havia fugindo das bochechas bem como os passos pesados do tal rebelde se aproximando.

Foi uma mistura de sentidos, vi os dedos grossos dele atingirem meu queixo pequeno devido a proporção da mão. E a pele ondular como num choque ativando meus instintos desde da raiz dos cabelos até o calcanhar.

--- Kee-ith! --- ouço o Corvo.

Com a cabeça balanceada do chacoalhão, ainda o vejo. Quanto ao grande rebelde também não se afastara.

--- Acabou? ---  pergunto.

A imprudência foi tanta que não aplaudi minha fala porque foi eu quem levara o soco

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A imprudência foi tanta que não aplaudi minha fala porque foi eu quem levara o soco.

SÉLLON - Saga Rajadas de Vento - Parte IIOnde histórias criam vida. Descubra agora