A bonitinha do trailer avançou, em posição de luta. Acertou um potente soco no braço de Dean, que, absorvendo o impacto e tentando esquecer a dor, agarrou seu punho com a mão livre e torceu. O gordão agarrou Dean por trás, prendendo-o com força. A ruiva desferiu socos no estômago de Dean, fazendo seu pulmão suplicar por ar, em golfadas secas.
O terceiro demônio pegara a mesma estaca que matara o seu parceiro, indo em direção àquele Winchester metido.
- Acha que vai sair da cidade pagando de fodão? – Perguntara Alice, acertando um murro no rosto dele. – O chefe vai gostar de saber que pegamos você.
Dean ainda respirava com dificuldade. Tinha pouco tempo. Se ele matasse mais um daqueles idiotas, as coisas ficariam mais equilibradas. Mas aquele javali gordo o prendia com força.
A não ser que...
Teve uma ideia.
Dean fechou os olhos. Precisava se concentrar. Ele já fizera aquilo algumas vezes. E na maioria dera certo.
Cass, me ajuda, cara. Eu to aqui no Monte Guadalupe. To apanhando muito. Não sei até quando vou aguentar.
Dean concentrara-se. Mas sentia muita dor. Estava apanhando demais. Até um Winchester sabe a hora de parar. Precisava arriscar o que podia.
“ Exorcizamus te, omnis immundus spiritus,
omnis satanica potestas, omnis incuriso infernalis adversarii,
omnis legio, omnis congredatio et secta diabolica…
Ergo…
Perditionis venenum propinare. Vade, satana,
inventor et magister omnis fallaciae. Hostis humanae salutis.
Humiliare sub potenti manu dei. Contremisce et effuge.
Invocato a nobis sancto et terribile nomine. Quem inferi tremunt…
Ab insidis diaboli, libera nos, domine. Ut ecclesiam tuam secura tibi facias,libertate servire, te rogamus, audi nos.”
Naquele momento, o gordo idiota que o segurava, Alice e o outro gritaram, colocando as mãos na cabeça, como se fossem acometidos por uma forte enxaqueca.
-PARE JÁ COM ISSO!!! – O gordo avançou em Dean, que esquivara de mais um soco, sacara sua adaga e cravou abaixo do peito de seu inimigo.
O corpo dele iluminou-se, “piscando” e oscilando. O manezão caíra morto com uma expressão de incredulidade no horrendo rosto.
Agora são dois contra um
- Desista, docinho. Vamos acabar com você.
- Eu ouço isso sempre, moça.
Dean, de adaga em punho, rodeou seus adversários. Sua Magnun 44 estava no bolso interno da calça, na parte traseira. Se sacasse iria dar tempo para Alice e o outro atacarem-no. Dean estava tentando ignorar, mas, apanhara feio, e sentia aquela maldita dor no rosto e nos músculos. Estava tonto. Não estava sendo uma briga fácil. Aqueles não eram demônios “noob”. Tinham certa experiência com lutas. Só eram desorganizados.
E quem era o novo chefe daquela vez? Não ouvira mais falar de Crowley. Da útima vez que o vira ele estava em sérios problemas com Abaddon. Amor e ódio aqueles dois. Relação mal resolvida. Dean ainda iria eliminá-los, mas no momento precisava preocupar-se com os dois ali na sua frente.
Dean sacou sua Magnum, Alice fez o mesmo e seu comparsa também, ambos sacando uma arma. Alice atirou em Dean, errando por pouco.
- Que porra é essa? – Dean correu para as árvores. Agora demônios atiravam também? Realmente, eles não estavam pra brincadeira.
Alice e seu subalterno correram atrás dele, atirando e acertando os galhos e troncos das árvores do monte Guadalupe.
- Não irá se esconder por muito tempo, querido. – Alice estava próxima. Eram mais rápidos. A perna de Dean doía. Continuou correndo. Merda! Iriam alcançá-lo logo menos.
Dean virou-se e atirou. Mal mirara. O destino estava sorrindo pra ele, pois, acertara o tiro na perna do comparsa de Alice, sendo confirmado pelo ganido de dor que ele soltara. Sorrindo, virou-se para continuar correndo.
- Eu disse que iria alcançar você, querido. – Fora apenas o que ele conseguira ouvir antes de sentir um forte impacto em seu rosto e cair desacordado, estatelado ao chão de matas e pedras.
Dean?
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'Inabalável' - Destiel Br
Romance*******ATENÇÃO******* *******YAOI FANFIC******* "Castiel e Dean precisavam abrir o jogo, mostrar as cartas. Não poderiam mais conviver com aquele forte sentimento. Amor, amizade...Não sabiam exatamente o que era... Mas que era necessário fazer algo...